Como Abrir um Negócio

domingo, janeiro 30, 2011

Como Abrir - Montar uma Distribuidora de botijão de gás

Distribuidora de botijão de gás
Apresentação do Negócio
A distribuição de gás liquefeito de petróleo (GLP) no Brasil surgiu em 30 de agosto de 1937, quando um imigrante austríaco que há muitos anos estava radicado no país fundou, na cidade do Rio de Janeiro – RJ, a Empreza Brazileira de Gaz a Domicilio Ltda.; iniciando-se então a venda de gás engarrafado.
Inicialmente o gás que foi comercializado no Brasil era o propano. Esse gás tinha sua utilização empregada no acionamento dos motores dos dirigíveis (Zeppelins), e após a supressão do seu uso nestes veículos, gerou um grande estoque deste produdo armazenado no país.
No início os consumidores estavam temerosos com um produto tão inovador, e, além disso, havia a preocupação de alterar seus hábitos e se verem diante da não continuidade do fornecimento do gás. Mas a perseverança e o empreendedorismo do Sr. Ernesto Igel, fundador da Empreza Brazileira de Gaz a Domicilio Ltda., fez com que ele se mantivesse firme em seu próposito, e dessa forma, passou a importar gás para garantir a continuidade do fornecimento aos consumidores que aderiram a esse novo produto.
Então, em mais um ato de empreendedorismo, o Sr. Ernesto partiu para os investimentos na parte de infraestrutura visando dispor de espaços mais amplos para o engarrafamento e o armazenamento de gás.
Além dessa ação de aumentar sua capacidade de engarrafamento e armazenamento o empreendedor foi ao mercado em busca de parcerias com outras indústrias brasileiras, com o objetivo de encontrar parceiros que se dispusessem a produzir os reguladores de gás, botijões e fogões.
O sucesso do novo empreendimento se mostrou totalmente consolidada, e, em aproximadamente um ano e um mês após o surgimento da Empreza Brazileira de Gaz a Domicilio Ltda., essa empresa teve o seu capital aberto, dando-se então o surgimento, em 26 de setembro de 1938, da Ultragaz S/A.
A partir de então, e especialmente ao final da Segunda Guerra Mundial, a expansão foi ampliada extraordinariamente, pois além de conquistar um grande número de consumidores, a Ultragaz S/A passou a investir na ampliação de suas bases operacionais, além de implantar lojas para comercializar fogões e botijões de gás.
Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração deste plano consulte o SEBRAE mais próximo.

Distribuidora de botijão de gás
Mercado
Atualmente o mercado de distribuição de botijão de gás, conta com uma ampla rede distribuidora, que se conjugam às próprias distribuidoras e a outros tantos pontos de vendas.
As distribuidoras de gás de grande porte, que no Brasil são poucas, controlam o mercado desse segmento em uma visão macro, isto porque a ANP - Agência Nacional de Petróleo -, restringe o número de botijões de gás às marcas de cada uma dessas distribuidoras. Desta forma a inserção de novos empreendimentos de grande porte e com marca própria não tem espaço para ser instalada, com isto, a única opção é atuar como representante de uma grande distribuidora já consolidada no mercado.
Mesmo assim existe um bom espaço para o surgimento de distribuidores de pequeno porte, desde que consigam vincular-se a uma marca de distribuição consolidada no mercado nacional. Desta forma, deve-se buscar a viabilidade de abrir uma distribuidora que atue com venda direta e também fornecendo botijões de gás para pequenos revendedores.
A opção pelo gás em botijão tem apresentado crescimento contínuo em todas as camadas sociais. Nas classes sociais de baixa renda esse crescimento tem sido maior do que na parcela da população de alta renda, já que essa última tem mudado o consumo do botijão de 13 kg para os cilindros de gás de maior porte que são abastecidos diretamente pelas grandes distribuidoras.
O empreendedor deverá buscar a viabilidade de se colocar como uma nova opção também para atuar como reabastecedor dos grandes cilindros, que estão vinculados aos consumidores de renda maior, pois essa é uma fatia do mercado que está sendo considerada para ser aberta a distribuidores terceirizados, sendo então uma boa opção para novos empreendedores.

Fonte:
http://www.sebrae.com.br/
Procure o Sebrae mais próximo para maiores informações. O Sebrae é o ponto de apoio para micro e pequenos empreendedores.

Como Abrir - Montar uma Distribuidora de bebidas

Distribuidora de bebidas
Apresentação do Negócio
O processo produtivo básico de uma indústria de bebidas envolve a fabricação, o engarrafamento e a distribuição do produto. No caso de um país de dimensões continentais como é o Brasil, a localização espacial das plantas industriais próximas ao mercado consumidor e a constituição de redes de distribuição com capacidade para alcançar as mais distantes localidades e enfrentar as limitações de trânsito de veículos dos centros urbanos, são variáveis importantes e cruciais para a estratégia das grandes empresas de bebidas.
 
Outra peculiaridade marcante do setor é sua forte dependência do crescimento da renda da população, uma vez que o fator preço ainda é o principal determinante do consumo nesse mercado. Assim, mesmo que as empresas invistam em qualidade e fixação de marca, a competição é fortemente determinada pelo preço do produto final ao consumidor, o que torna o custo do frete um componente importante neste processo.
 
Na busca da otimização da distribuição física de seus produtos as “engarrafadoras” investem na formação de redes de distribuição e na organização logística de suas operações, através da implementação de centros de distribuição próprios e terceirizados, espalhados por áreas estratégicas e com potencial de consumo.
 
Distribuidora de bebidas
Mercado
Em 2007, o mercado brasileiro de cerveja movimentou 10,3 bilhões de litros. Segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja – Sindicerv, em todo o mundo, o país só perde em volume para a China, com 35 bilhões de litros por ano; para os Estados Unidos, com 23,6 bilhões de litros/ano e para a Alemanha, com 10,7 bilhões de litros/ano. O aumento de consumo propiciou o lançamento de novas marcas, além da entrada da Femsa no mercado nacional com a aquisição da Kaiser. A empresa mexicana trouxe ao país também a marca Sol, que pretende disputar consumidores com a líder Skol, da AmBev.
 
O mercado brasileiro é formado por uma população jovem e de baixo poder aquisitivo, sendo as classes C e D e E responsáveis por 77% das vendas totais. O Estado de São Paulo responde por aproximadamente 40% desse mercado.
 
Embora ainda recente, a nova Lei 11.705, que altera o Código de Trânsito brasileiro, deve provocar uma mudança de hábitos da população. Especialistas acreditam que a chamada “Lei Seca”, que proíbe o consumo de qualquer quantidade de bebidas alcoólicas por condutores de veículos, irá trazer modificações em relação ao comportamento do consumidor, modificações estas que podem ter reflexos no processo de distribuição de bebidas alcoólicas, afetando atacadistas e varejistas do produto.
 
O setor gera 37 mil empregos diretos, além de outros 100 mil indiretos. Hoje, existem 42 fábricas espalhadas por todo o país, configurando um parque industrial que, por vir realizando investimentos em expansão e modernização cada vez mais intensos, desfruta de elevado prestígio internacional.
 
Quando se fala em consumo nacional de bebidas, a cerveja está em segundo lugar no ranking, perdendo apenas para os refrigerantes. Dados da ABIR, Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes revelam que o mercado de refrigerantes é o mais desenvolvido também em relação às bebidas não alcoólicas,. Segundo a entidade, embora com consumo per capita ainda baixo, cerca de 70 litros ano, a venda de refrigerantes atingiu volumes superiores a 12 bilhões de litros e um faturamento próximo dos 7 bilhões de reais em 2006, consolidado o Brasil como o 3º maior mercado do produto, atrás de EUA e México. Nos últimos anos este mercado tem observado o aumentou da concorrência por parte de bebidas não gaseificadas como águas minerais, sucos, chás, mates, isotônicos e bebidas energéticas.
 
Fonte:
http://www.sebrae.com.br/
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Como Abrir - Montar uma Empresa de Digitalização de documentos

Digitalização de documentos
Apresentação do Negócio
Na era do conhecimento as empresas passam a reconhecer a informação como um bem valioso para melhoria do desempenho organizacional, por meio da implantação de processos sistematizados de gestão da informação.
A gestão da informação é hoje um dos grandes desafios de empresas e governos. O excesso de informações, disponibilizadas em documentos, dificulta o seu armazenamento. Além disso, as informações que não estão sistematizadas dificultam o seu acesso e conseqüentemente a geração de conhecimento.
Gerenciar de forma estratégica informações e dados disponíveis nas instituições exige o uso de técnicas e ferramentas que possibilitem a acessibilidade aos dados de forma rápida e confiável.
Com o passar dos anos, um grande acúmulo de papéis ficam arquivados nas empresas e órgãos do governo. Parte dessa documentação tem pouca utilização em razão da dificuldade em seu manuseio.
A necessidade de utilização de processos sistematizados para gerenciamento da informação foi atendida com o surgimento das primeiras máquinas computacionais produzidas em larga escala, em meados do século passado. Por intermédio de computadores as informações puderam ser processadas e armazenadas de modo a permitir uma gestão mais eficiente do conhecimento organizacional.
Dentro desse contexto, o advento da tecnologia da informação vem ao encontro dessa necessidade por intermédio da digitalização de documentos.
A digitalização de documentos é a conversão de um suporte físico de dados (papel, microfilme, etc) para um suporte em formato digital visando dinamizar o acesso e a disseminação das informações, mediante a visualização instantânea das imagens a multi-usuários.
A digitalização dinamiza extraordinariamente o acesso e a disseminação das informações entre os funcionários e colaboradores, mediante a visualização instantânea das imagens de documentos, em qualquer computador conectado a uma rede ou à internet.
A conversão do papel para o documento digital surgiu da necessidade de tornar o ambiente das empresas, das instituições públicas, de bibliotecas, entre outros, mais eficiente e organizado.
Basicamente uma empresa de digitação de documentos transforma papéis em arquivos de computador, podendo prestar outros serviços: armazenar, indexar, administrar e realizar backup (cópia) desses arquivos, entre outros.
A digitalização permite a substituição dos documentos em papel com o intuito de:
- Diminuição de espaço físico para armazenamento de documentos;
- Facilidade de acesso: possibilidade de acesso remoto e utilização simultânea;
- Busca a informação (sistema de indexação);
- Segurança, inviolabilidade dos dados;
- Preservação e durabilidade do acervo;
- Transparência das informações.

Digitalização de documentos
Mercado
Segundo o CENADEM – Centro Nacional da Gestão da Informação a humanidade gerou a mesma quantidade de informação nos últimos 50 anos que nos 5000 anos anteriores. Esse número duplicará nos próximos 26 meses. Cada vez mais estamos gerando mais documentos em papel. Segundo a AIIM International – Association for Information and Image Management International, EUA, a maior associação do mundo sobre gerenciamento da documentação, 95% das informações dos Estados Unidos estavam em papel em 1990. Em 2007, cerca de 92% das informações ainda estarão em papel.
Estudos revelam que somente nos Estados Unidos são criados cerca de 1 bilhão de páginas de papel por dia. Segundo uma pesquisa do IDC, EUA, esse total é constituído de aproximadamente 650 milhões de páginas de relatórios de computador, 234 milhões de fotocópias e 24 milhões de documentos diversos.
Os custos para armazenar de forma segura, gerenciar, recuperar, acessar e preservar essa documentação são enormes. Estima-se que um executivo gasta em média 4 semanas por ano procurando um documento.
Por outro lado, as tecnologias que permitem digitalizar, armazenar e gerenciar documentos diversos evoluíram e tornaram-se mais acessíveis nos últimos anos (um CD-R mede 120mm de diâmetro e pode armazenar até 650 MB de informação, isso corresponde a 13 mil páginas de documentos. Já um arquivo físico de quatro gavetas, com 2.500 folhas de papel por gaveta, comporta, em média 10 mil documentos).
Diante deste cenário, muitos profissionais da área acreditam que o mercado para empresas de digitalização de documentos é promissor. De acordo com a 13ª Pesquisa Nacional realizada pelo CENADEM, 16,6% das empresas pretendem ter sistemas de GED; 22,1% têm sistemas em uso; 27,5% estão pensando sobre o assunto; 10,3% têm projeto-piloto; 19,6% têm múltiplos sistemas em uso e 3,4% têm sistema terceirizado. Esses números revelam que, no total, 55,4% de alguma forma preocupam-se ou têm sistemas em uso.
São considerados clientes em potencial: grandes empresas, bancos, seguradoras, construção civil, sindicatos, indústrias, empresas de telecomunicações, bibliotecas, instituições públicas em geral, cartórios, hospitais, laboratórios e clínicas, administradoras de planos de saúde, empresas de consórcios, fundações, instituições de ensino, contabilidade, escritórios de auditoria, advocacia, consultoria, entre outros.

Fonte:
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Como Abrir - Montar um Despachante

Despachante
Apresentação do Negócio
O Brasil sempre foi caracterizado pelo Banco Mundial e outros organismos internacionais como um país com excesso de burocracia. A elevada quantidade de normas e regulamentos dos órgãos públicos constitui um dos principais entraves ao crescimento do país, além de tornar a vida de empresas e cidadãos mais tortuosa. Cópias, registros, filas, autenticações e formulários representam atividades administrativas que consomem tempo e recursos de setor produtivo nacional. E o erro ou o atraso no cumprimento destas tarefas podem ocasionar multas, juros ou cassações de licenças.
Diante deste emaranhado burocrático, surgem oportunidades de negócio para o segmento de despachantes. Trata-se de escritórios ou agentes comerciais especializados em atuar junto a repartições públicas para o desembaraço de negócios, fretes, documentos, registros, licenças, autorizações, recursos, cargas e mercadorias.  Este profissional faz a ponte no relacionamento entre as pessoas físicas e jurídicas e os órgãos públicos. A maioria dos despachantes é especializada no setor automotivo, atuando junto aos órgãos de trânsito para a obtenção de licenciamento de veículos, IPVA, emplacamento, Carteira Nacional de Habitação e recursos a multas e débitos. Há também os despachantes aduaneiros, que trabalham para o desembaraço alfandegário de exportação e importação de mercadorias, os despachantes especializados em serviços para organizações, como a abertura e fechamento de empresas, e os despachantes que atuam junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), para a consulta e registro de marcas e patentes.
O principal benefício oferecido aos clientes pelos despachantes é a comodidade de obter documentos e registros sem sair de casa e sem perder tempo com filas e senhas. Tais profissionais também conhecem as melhores vias e os principais procedimentos neste labirinto de repartições públicas e guichês. Este serviço possui um apelo mais atraente para os cidadãos em viagem ou sem disponibilidade de tempo.
Porém, as iniciativas do governo federal, como o governo eletrônico, e de alguns órgãos estaduais e municipais para desburocratizar o acesso da população aos serviços públicos podem representar uma ameaça a este tipo de negócio. A utilização de tecnologias de informação e comunicação na internet que dinamizam a prestação dos serviços públicos, muitas vezes, dispensa a atuação dos despachantes. Cabe a estes profissionais utilizarem a tecnologia a seu favor, provendo serviços mais rápidos e eficientes aos seus clientes. Mais informações sobre a viabilidade comercial de um escritório de despachante pode ser obtido por meio da elaboração de um plano de negócios. Para a construção deste plano, consulte o SEBRAE mais próximo.

Despachante
Mercado
Embora ainda haja demanda no mercado para o serviço prestado pelos despachantes, a tendência de modernização e simplificação dos serviços públicos representa uma ameaça para este segmento. Cada vez mais, os órgãos públicos federais, estaduais e municipais implementam ações para desburocratizar a prestação de serviços e facilitar a vida do cidadão. Segundo o Sindicato dos Despachantes Documentalistas do Estado de São Paulo, o estado já perdeu mais de 20 mil profissionais nos últimos anos. Hoje, os despachantes paulistas não passam de 6 mil.
Outro problema enfrentado pelo setor é a concorrência direta de bancos e concessionárias de veículos, que oferecem gratuitamente o licenciamento de veículos para os clientes. Outros concorrentes são os contadores autônomos e escritórios de contabilidade, que atuam na prestação de serviços a pessoas jurídicas junto aos órgãos de registro e arrecadação do governo. Devido ao risco intrínseco ao negócio, recomenda-se a realização de ações de pesquisa de mercado para avaliar a demanda e a concorrência. Seguem algumas sugestões:
• Pesquisa em fontes como prefeitura, guias, IBGE e associações de bairro para quantificação do mercado-alvo;
• Pesquisa a guias especializados e revistas sobre o segmento;
• Visita aos concorrentes diretos, identificando os pontos fortes e fracos dos estabelecimentos que trabalham no mesmo nicho;
• Participação em seminários especializados.

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Como Abrir - Montar uma Desentupidora de fossa

Desentupidora de fossa
Apresentação do Negócio
A vida nas cidades tomou proporções inesperadas. A construção de imóveis residenciais e comerciais domina a paisagem dos grandes centros urbanos. Na esteira dos aglomerados urbanos surgiu uma série de serviços com o objetivo de proporcionar a manutenção da qualidade do lugar onde os seres humanos vivem e se encontram. Entupimentos são desagradáveis, podem danificar instalações, produzir vazamentos e inundações, danificar o ambiente.

Limpeza, desobstrução, saneamento são itens que estão presentes no cotidiano dos habitantes das grandes cidades.

As desentupidoras proporcionam uma série de serviços, como repor a funcionalidade das instalações de água e esgoto e remover os resíduos que provocam o entupimento.

Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração deste plano consulte o SEBRAE mais próximo.

Desentupidora de fossa
Mercado
O mercado de desentupimento de fossas é formado por clientes residenciais, restaurantes e lanchonetes, clinicas, lojas, empresas, indústrias, shopping centers e escritórios comerciais. O segmento residencial, na sua maioria, é atendido por empresas de pequeno porte.

Não há dados estatísticos que comprovem o tamanho e a expansão desse mercado. Entretanto, considerando todo o mercado de limpeza, segundo a Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional – ABRALIMP -, há quatro anos o faturamento anual do setor cresce entre 4% e 5% no Brasil. No ano de 2005, as 12 mil empresas do setor movimentaram R$ 4 bilhões.

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Como Abrir - Montar uma Delicatessen

Delicatessen
Apresentação do Negócio
Segundo alguns estudiosos, a palavra “delicatessen” vem do latim delicatus e do francês delicatesse. Já tem outros estudiosos do assunto citam que sua origem é alemã, sendo composta de essen (comida) e delikates (delicioso).
Mas deixando de lado a origem da palavra, uma loja de delicatéssen, são conhecidas informalmente como delis, sendo um tipo de loja, normalmente pequena que comercializa guloseimas alimentícias, geralmente aquelas de origem francesa, mas sem deixar de agregar os produtos nacionais.
Uma loja de delicatessem poderá ser definida no estágio entre um restaurante de fast-food ou um local que serve lanches diferenciados. O diferencial dessas lojas é o de oferecer produtos frescos, como pães e salgadinhos finos, frios variados, sanduíches finos e confeccionados na hora, docinhos especiais e finos, chocolates em diversas formas e finíssimos, diversos tipos de vinhos italianos, franceses, portugueses, chilenos, australianos, dentre outros de sabores exuberantes, além de oferecer diversos tipos de queijos e presuntos.
Para finalizar a apresentação de uma delicatéssen, pode-se fazer uma tradução literal, livre, como delicadeza, por ser um espaço requintado e que comercializa produtos que estão associados mais ao prazer do que às necessidades humanas, pois vendem alimentos e bebidas de alta qualidade, de paladar exótico e sofisticados.
Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração deste plano consulte o SEBRAE mais próximo.

Delicatessen
Mercado
O segmento de lojas de delicatéssen é um empreendimento de grande tradição nos países da Europa e dos Estados Unidos, no Brasil esse tipo de empreendimento tem apresentado um crescimento bastante expressivo, principalmente em bairros de classe média e alta.
Diante do crescimento que tem sido apresentado para esse segmento comercial existe um bom espaço para quem queira entrar nesse mercado, mas desde que seja em alto nível, e com direcionamento para o público das classes B e A preferencialmente.
Visando atingir um diferencial competitivo e não ser apenas mais um no mercado, buscando cativar e fidelizar sua clientela, será fundamental estar amparado e apoiado por um chef de primeira linha, para comandar sua área de produção alimentícia; pois, somente assim será possível destacar-se nesse mercado altamente exigente, devendo manter em sua linha de produtos itens que se diferenciem dos demais comerciantes de delicatéssen, nem que seja apenas no sabor.
Como a tendência é trabalhar com um público de maior poder aquisitivo, deve-se primar também pelo atendimento e estar em um espaço agradável e aconchegante.
Fonte:
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Como Abrir - Montar uma Empresa de Decoração de ambientes

Decoração de ambientes
Apresentação do Negócio
Decoração de ambientes é um negócio que está relacionado à interação do ser humano com os ambientes onde vive, sejam eles a casa de moradia, escritório, locais de trabalho ou atividades diversas. A qualidade do ambiente que nos rodeia é uma tendência do viver de forma integrada e holística, contribuindo para a qualidade de vida, contemplando os seres humanos e seus anseios, concretizando sonhos e materializando o universo pessoal.

A decoração de ambientes se tornou fundamental para adequar os móveis ao seu contexto, congregar todos os equipamentos e ainda criar uma atmosfera específica.

Dimensionar os espaços requer uma habilidade para colocar dentro dele o essencial e tudo o que vai proporcionar bem estar, harmonia e conforto.

Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração deste plano consulte o SEBRAE mais próximo.

Decoração de ambientes
Mercado
Segundo a Associação Brasileira de Franchising - ABF, o setor de móveis e decoração movimentou R$ 2,19 bilhões em 2007. A previsão para 2008 é de franco crescimento porque o setor é diretamente afetado pelo crescimento da construção civil.

Visto anteriormente como um luxo restrito a pessoas de posses, o mercado de decoração iniciou um período rumo à popularização a partir dos anos compreendidos entre 1980 e 1990, quando acontece no Brasil a sua expansão. Surgiu em 1987 em São Paulo, a Casa Cor, maior mostra de decoração do país. Na época a Associação Brasileira de Designers de Interiores – ABD, tinha aproximadamente 700 associados e hoje conta com cerca de 5.000.

O brasileiro gosta do assunto e segundo o decorador Roberto Negrete, presidente da ABD, “Em poucos lugares do mundo, jovens que estão iniciando a vida de casal contratam um decorador”. Segundo ele, a classe média americana, que tem mais recursos não utiliza esse serviço como a brasileira.

O mercado de decoração está em constante mudança, e existe em complemento ao projeto arquitetônico.

O mercado de decoração de ambientes pode ser dividido nos seguintes segmentos:
- Residencial – projetos de interiores para casas e apartamentos, novos ou em reforma, localizados no campo, na cidade ou na praia, com intervenção em cozinhas, banheiros, dormitórios, salas ou outras áreas;
- Empresarial ou corporativo – desenvolvendo projetos para empresas, escritórios etc.;
- Saúde – ambientes desenvolvidos sob rígidas condições de controle para hospitais, clínicas, ambulatórios, consultórios médicos e dentários etc.;
- Entretenimento – utilização de avançada tecnologia para salas de cinema, teatros, casas de espetáculos, museus, galerias de artes, clubes de música, de jogos e etc.;
- Hospitality – destinados a restaurantes, hotéis, auditórios, centros de convenções, night clubs etc.;
- Varejo – projetos de lojas, supermercados, shopping centers, showrooms, padarias, outros espaços para a comercialização de produtos e serviços etc.

Um segmento especial é o mercado de decoração para crianças. É um cenário todo particular e versátil que envolve fantasia, música, esportes, jogos eletrônicos etc.
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quinta-feira, janeiro 27, 2011

Como Abrir - Montar uma Escola de Curso de Idiomas

Curso de idiomas
Apresentação do Negócio
O contínuo processo de globalização que a sociedade tem vivenciado nos últimos tempos, tornou-se ponto definitivo a necessidade de domínio de outros idiomas, ou no mínimo de dois dos mais utilizados no mundo, que são o inglês e o espanhol.
Essa necessidade traduz em exigências do mercado de trabalho ou mesmo para acumular conhecimento de outros idiomas o que sempre será bastante útil em diversos momentos do cotidiano social, incluindo viagens a turismo dentre outros.
Diante desse processo surgem no mercado diversas escolas que oferecem o ensino de outros idiomas, mas isso não significa que todas as escolas tenham qualidade ou que atendam a expectativa das pessoas que procuram essas escolas.
Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração deste plano consulte o SEBRAE mais próximo.

Curso de idiomas
Mercado
O mercado de curso de idiomas está cada vez mais afeito a receber novos investidores, mas desde que o empreendedor esteja disposto a inserir-se nesse segmento com muito comprometimento, responsabilidade e respeito aos alunos que venham a inserir-se em sua escola de idiomas.
Oferecer cursos com qualidade, tendo em seu quadro docente, profissionais que tenham total domínio do idioma que se apresentem em condições de ensinar tal idioma.
Tem se observado a entrada de empresas estrangeiras no mercado nacional visando oferecer cursos de idiomas como Inglês, Espanhol, Francês, Italiano, Alemão, Japonês, Chinês etc. Essa inserção faz com que o nível de ensino de idiomas se torne mais qualificado e com isto aumenta também a concorrência entre as empresas do segmento.
O objetivo do curso de idiomas é capacitar o aluno a uma melhor compreensão de pesquisas, artigos e livros internacionais tanto com foco acadêmico bem como uma forte aplicação profissional. Devendo tais habilidades garantir ao aluno condições de leitura, interpretação, escrita e conversação.
Com base nesse contexto o empreendedor que tender a ingressar nesse segmento de mercado deverá fazê-lo consciente que enfrentará uma concorrência forte, mas que poderá ter sucesso caso adote os procedimentos necessários para que sua escola de idiomas atinja um nível de qualidade e compromisso com o ensino de idiomas em alto nível.

Fonte:
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Como Abrir - Montar uma Empresa de Cultivo de Ervas Medicinais - Como cultivar ervas medicinais

Cultivo de ervas medicinais
Apresentação do Negócio
O uso de ervas medicinais na cura de doenças remonta aos tempos ancestrais e seu emprego na medicina popular sempre foi muito difundido. Hoje em dia, com a chamada “consciência verde”, seu uso tem se intensificado, principalmente pela comprovada eficiência em muitos casos e, em parte, pela crença incorreta de que por serem provenientes da natureza, as plantas não acarretam riscos à saúde. Vale ressaltar que, mesmo medicamentos feitos a base de ervas, pode ter efeitos colaterais em potencial e devem ser usado sob orientação médica.
 
Denominados fitoterápicos (Do grego: Tratamento - therapeia, Vegetal -Phyton, ou ainda "A terapêutica das doenças através das plantas"), os medicamentos feitos de partes de plantas cujos princípios ativos não foram purificados, como chás, extratos e tinturas, segundo a ANVISA, quando usados devidamente, podem auxiliar no tratamento de várias doenças a ponto de, seu uso, ser recomendados pela Organização Mundial da Saúde.
 
Embora ainda hoje, em muitos casos, o uso de fitoterápicos seja feito sem aconselhamento médico, o cultivo de ervas medicinais pode ser explorado economicamente, utilizando-se técnicas agrícolas e procedimentos sanitários adequados, representando uma boa fonte de renda para o empreendedor.
 
Cultivo de ervas medicinais
Mercado
Segundo o portal Ambiente Brasil (www.ambientebrasil.com.br), nos últimos anos, os remédios a base de extratos vegetais passaram por uma revolução tecnológica que se estende da engenharia genética à biologia molecular e à bioquímica, utilizando os mais avançados recursos sem deixar de lado os conhecimentos medicinais tradicionais. Esse avanço, que ocorre em ritmo acelerado e é acompanhado de perto pelas grandes indústrias farmacêuticas. Afinal o mercado mundial de fitoterápicos já movimenta anualmente cerca de US$ 22 bilhões, aumentando sua comercialização em média 20%. Dois fatores explicam esse crescimento: o primeiro é o desejo da população de encontrar uma alternativa aos medicamentos sintéticos, em geral carregados de efeitos colaterais; o segundo é o respaldo que a ciência está oferecendo às drogas a base de ervas, a constatação de que a medicina popular de fato tem fundamento.
 
A mudança também tem reflexos no País, apesar de ser em proporções menores - contra-senso, levando-se em conta a extensão da flora brasileira. O Brasil abriga aproximadamente 22% das espécies vegetais do planeta, mas só agora os estudos sobre este gigantesco universo começaram, de fato, a ganhar espaço e estão surgindo iniciativas para incentivar o desenvolvimento científico nessa área.
 
O mercado está bastante exigente quanto às ervas medicinais, que são utilizadas em farmácias de manipulação, cosméticos, perfumaria e culinária. Antes de iniciar o cultivo, é indispensável conhecer a região onde as plantas serão cultivadas, definir a finalidade da produção e o mercado consumidor, conhecer exatamente quais partes da planta é aproveitável, o tipo de embalagem ideal e como o mercado quer receber o produto.
 
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Saúde, é responsável pelas normas e critérios sobre fitoterápicos e tem em seus arquivos informações sobre aproximadamente 800 a 1.000 medicamentos, alguns com mais de cem anos. Os registros seguem os mesmos critérios recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para remédios sintéticos. Os estudos de verificação do grau de toxicologia e as etapas clínicas são exatamente iguais: testes de laboratório com animais e, numa fase posterior, experimentação em humanos. 
 
Fonte:
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Como Abrir - Montar uma Empresa de Cromagem - Como fazer Cromagem

Cromagem
Apresentação do Negócio
O serviço de cromagem de peças e materiais se apresenta como uma boa oportunidade de negócio a ser montado no Brasil, pois apresenta diversas vantagens para a estruturação de uma empresa deste segmento. Dentre as principais vantagens em se abrir um negócio de cromagem de materiais destacam-se a vasta opção de público a quem destinar os serviços.
Em geral são dois perfis distintos: prestação de serviços para as indústrias e construção civil ou diretamente as pessoas. Os exemplos mais comuns são pessoas que querem recuperar objetos, indústrias automotiva, de bijuterias, de utensílios domésticos, informática, telefonia, construção civil e outros tipos de indústrias. Ambos os perfis devem ser pensados com clareza antes de iniciar o investimento, isso porque os recursos a serem investidos serão proporcionais à dimensão dada a produção e aos diferentes tipos de processos utilizados.
A cromagem de peças e produtos é um negócio que pode ter um processo simples ou altamente sofisticado, tudo a depender da capacidade produtiva, do método e do público-alvo desejado. É considerado relativamente fácil de efetuar e possui equipamentos necessários e específicos. Contudo, por utilizar insumos químicos diretamente no processo de produção é uma atividade com alto impacto ambiental, isso se não haver rigorosos processos de descarte de resíduos e controle ambiental. É, portanto, uma atividade que necessita de licenciamento ambiental para poder operar.
Diversos são os benefícios de realizar a cromagem de peças e produtos. O cromo, principal produto para a cromagem, é um metal de cor branca, é muito duro, quando obtido por eletrodeposição, é resistente ao calor e não sofre  embaçamento, e por isto é muito usado como acabamento decorativo de peças. É, também, resistente à corrosão atmosférica e só é atacado pelo ácido sulfúrico e clorídrico, é extremamente aderente quando depositado sobre aço,o que torna, juntamente com sua dureza muito empregado para fins industriais. Por outro lado, como o cromo repele óleos e meios aquosos deve ser tornado rugoso quando usado em superfícies que devem ser lubrificadas.

Cromagem
Mercado
"O segmento de galvanoplastia destina a maior parte de sua produção para vários tipos de industrias, sendo considerado em muitos casos um mercado intermediário, estando por isso suscetível às variações do ambiente econômico. A maior parte da produção tem como destino principal o mercado interno. Segundo Fabrício Rigitano (in Zaporalli, 200x), um dos problemas enfrentados pelos empresários desse setor é a falta de informação sobre o mercado, sem estimativas de produção, consumo, mercado, dentre outros. Ainda segundo Rigitano, acredita-se que o mercado seja algo em torno de US$ 3 milhões por mês, ou US$ 36 milhões anuais. Outro indicador que é levado em consideração para tentar sentir o mercado é o consumo ou a demanda por insumos desse mercado. Assim, conforme destacado por Ari Zanini (in Zaporalli, 200x), presidente da Associação Brasileira de Tratamento de Superfície (ABTS), ocorreu um aumento nas vendas de produtos químicos para algo em torno de US$ 2,5 milhões em 2005. Outro fato importante são as vendas para o mercado de automóveis, grande consumidor de plásticos cromados, que a cada ano aumenta suas vendas, impulsionando o mercado de cromagem em plásticos. Conforme apresentado na revista Plástico Moderno (in Robert, 2009), “o processo de  cromação/cromagem gera uma grande quantidade de efluentes líquidos carregados de metais pesados que precisam ser tratados antes de descartados”, impactando diretamente em custos com licenciamento ambiental, certificações de processos e tratamento de rejeitos líquidos, sólidos e gasosos.

Fonte:
http://www.sebrae.com.br/
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Como Abrir - Montar um Criadouro de Iscas para Pesca - Como Criar Iscas para Pesca

Criação de iscas para pesca
Apresentação do Negócio
A primeira ação de uma pescaria é a opção pelo tipo de isca mais adequada ao tipo de peixe que se pretende capturar, principalmente pelo fato dos pescados serem uma das poucas populações silvestres ainda passíveis de serem capturadas tanto como prática esportiva como também comercialmente exploradas como alimento.
Uma isca de pesca é um apetrecho anexado ao fim de uma linha de pesca com o objetivo, como o nome sugere, de engodar o peixe por uma combinação de movimento, vibrações e cor. A pesca com iscas pode ser datada de civilizações antigas, onde os ganchos de peixe esculpidos do osso e do bronze foram descobertos. Somente no início do décimo nono século é que a criação de equipamentos e iscas passou a ter uma conotação comercial.
Atualmente, a criação de iscas geralmente é composta por pequenos peixes e crustáceos, como a tuvira (Gymnotus spp), a pirambóia (Lepidosirem spp) e o caranguejo (Dilocarcinus paguei paguei). No entanto, minhocas e insetos, como o gafanhoto e o grilo, também podem ser utilizados como iscas vivas, dependendo do tipo de pesca.
De fato, por meio da escolha de uma isca apropriada para determinado tipo de pescado, a atividade pode ser realizada de forma continuada, seguindo sempre os princípios da sustentabilidade ambiental. Dessa maneira, amplia-se a possibilidade de se extrair dos rios, mares e lagoas apenas os exemplares desejados, com o tamanho dentro dos parâmetros permitidos, garantindo assim a renovação dos recursos naturais, sem prejuízos permanentes para o ecossistema.
Neste material serão descritos os principais aspectos que devem ser verificados para que o empreendedor que esteja interessado em investir neste ramo não seja surpreendido, principalmente por limitações ambientais.

Criação de iscas para pesca
Mercado
A aqüicultura é praticada, atualmente, em todos os estados brasileiros e abrange modalidades de produção como: piscicultura, carcinicultura, ranicultura, malacocultura e outras modalidades que são produzidos em menor escala. No Brasil, a piscicultura é, dentre essas modalidades, a de maior destaque.
A piscicultura é considerada uma prática com grande potencial de crescimento no Brasil devido, principalmente, às características da malha hidrográfica e do clima. De fato, são mais de 8 mil km de faixa litorânea e aproximadamente 5,5 milhões de hectares de reservatórios de águas doces, representando 13,8% de toda a água doce existente no mundo.
O Brasil produziu, em 2007, 1,05 milhões de toneladas de pescados por ano. Recentemente, o governo brasileiro anunciou um plano que prevê investimentos orçamentários em torno de R$ 1,7 bilhões, aliados a mais R$ 1 bilhão anuais em créditos e linhas de financiamento até 2011. Com isso, estima-se que a produção de pescado no país cresça em torno de 40%, passando a ser produzido 1,4 milhões de toneladas de pescado ao ano.
Paralelamente ao crescimento da piscicultura, existe o aumento da produção de iscas para peixe. A produção de iscas vivas é a atividade da piscicultura que envolve a reprodução natural ou induzida, cultivo e venda de peixes usados como iscas tanto na pesca amadora, quanto na pesca comercial para estabelecimentos e pessoas legalmente autorizadas.
O crescimento da produção de iscas vivas depende também da demanda do consumidor pelo pescado. Dessa forma, é o perfil do mercado consumidor que irá determinar a quantidade e o tipo de iscas vivas a ser cultivado.
As iscas vivas utilizadas na pesca possuem características diferenciadas para cada tipo de peixe a ser capturado. Por isso, o mercado das iscas vivas para pescados é diversificado e rentável. Ainda não existem locais onde há uma concorrência acirrada e direta entre os criadores de iscas, mas, onde ela ocorre, o mercado tende a ser mais competitivo.
Uma das principais espécies utilizadas como isca viva atualmente é a sardinha. No entanto, a população de sardinhas, assim como a de diversas outras espécies, vem diminuindo a cada ano, trazendo à tona dúvidas relacionadas ao comprometimento dos estoques naturais desses peixes e fazendo com que restrições legais sejam feitas à captura dessa isca viva.
A escassez de espécies que servem de iscas traz, ainda, problemas ao ecossistema marinho, já que estas servem de alimento para muitos outros pescados, como o atum, por exemplo, que se alimenta da sardinha.
Nesse contexto, a retirada de peixes do seu habitat natural, promovida, principalmente, pela pesca predatória e pelo aumento crescente da pesca esportiva, vem provocando impactos de grandes proporções ao meio ambiente, pois muitas populações de peixes usadas como isca-viva estão sendo ameaçadas.
É preciso encontrar, em caráter de urgência, meios para solucionar os problemas como esses encontrados pela pescaria de isca viva. Uma das alternativas encontradas para que se possa manter o equilíbrio do ecossistema e a manutenção de populações naturais de peixes é o estimulo ao cultivo de espécies em cativeiro, como lambaris, por exemplo.
Estes são pescados de fácil adaptação e reprodução, tem alta fecundidade e elevada taxa de crescimento, e podem substituir a sardinha na utilização como isca viva para pesca. Um outro exemplo de pescado que pode ser criado em cativeiro é a manjuba. Este é um pescado que possui características semelhantes ao lambari em termos de adaptação e reprodução e sua criação também vem crescendo bastante no Brasil.

Fonte:
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Como montar - abrir um criadouro de camarrão - Como Criar Camarrão

Criação de camarão
Apresentação do Negócio
 A aqüicultura (criação de organismos que têm na água o seu normal ou mais freqüente meio de vida) é uma atividade econômica em plena expansão no Brasil e no mundo. A carcinicultura, ramo específico da aquicultura voltada para a criação de camarão em cativeiro, pode ser encontrada tanto na forma de cultivo de camarão marinho ou de água doce. A pesca e a aquicultura de camarões são uma das atividades econômicas mais importantes, devido ao elevado valor comercial destes produtos de luxo da alimentação humana.
A criação de camarões de água doce baseia-se principalmente na espécie Macrobrachium rosenbergii (camarão da Malásia). A engorda ou recria destes organismos é geralmente realizada em viveiros escavados em solo natural. Especificamente com relação ao cultivo de camarão de água doce, há informações de que essa atividade já era praticada desde o ano 500 A.C. Com o crescimento da demanda mundial por alimentos de alto valor nutritivo, saudáveis e disponíveis a preços baixos, a atividade de carcinicultura de água doce tornou-se uma alternativa viável tanto do ponto de vista alimentar quanto de negócio, principalmente para pequenos produtores rurais. O camarão de água doce (também chamado camarão da Malásia) enquadra-se nessas características devido à sua excelente aparência, carne branca, sem o forte odor característico dos camarões de água salgada e consistência firme semelhante à lagosta marinha.



 
Criação de camarão
Mercado
"A evidência de que o brasileiro não é um grande consumidor de camarões é o seu baixo consumo per capita, que em 2006 foi de apenas 250 gramas, comparado com 700 g da média mundial, um quinto do consumo registrado no México (1.300g) e menos de um décimo do consumo dos Espanhóis (3.540g), um dos maiores consumos de camarão per capita do mundo. Porém, tal quadro vem apresentando transformações.
Em 2007, o consumo per capita de camarão registrado no Brasil (380g) foi aproximadamente 50% superior ao ano de 2006, em parte, pela sensível melhoria da renda dos brasileiros, aliado ao fato de que pela perda de competitividade das exportações, a maior parte do camarão cultivado do Brasil, agora se destina ao mercado interno, a preços bastante competitivos em relação às demais fontes de proteínas animal.
Dentre os crustáceos, os camarões destacam-se não só pelo valor nutritivo que possuem, mas por constituírem iguarias finas tendo consumo em larga escala, principalmente entre as nações mais desenvolvidas. Aliado ao seu excelente sabor, demonstra grande resistência na criação em cativeiro, permitindo a criação em altas densidades e, além disso, trata-se de um produto que tem um mercado crescente, uma vez que a cada dia aumenta no mundo a preferência dos consumidores por esse alimento.
Neste contexto, a carcinicultura apresenta excelente potencial de crescimento com duas características notáveis: ser uma produção do setor primário que não depende de chuvas (p. ex.: encontra nas águas salobras, principalmente da costa do Nordeste brasileiro, condições ideais para o seu crescimento) e gerar emprego permanente para trabalhadores rurais das pequenas comunidades costeiras.
A experiência acumulada nos países onde a carcinicultura vem apresentando crescimento acelerado, tem revelado aspectos positivos nos setores econômico (no sentido de que a exploração da atividade de cultivo de camarão pode ser conduzida com bom nível de eficiência de emprego de capital, tanto por pequenos, como por médios e grandes produtores), social (através do emprego maciço de mão-de-obra não especializada, representada pelos próprios pescadores artesanais, que apresentam alto índice de marginalização, com a sensível diminuição, via predação e poluição dos estoques naturais) e ecológico(diretamente relacionado com a conservação do meio ambiente, uma vez que essa atividade prima e exige excepcionais condições hidrobiológicas, sendo, portanto, uma grande aliada no efetivo controle das condições ambientais, especialmente quando se leva em consideração que o verdadeiro conceito do desenvolvimento sustentável, passa prioritariamente por uma administração responsável dos recursos hídricos, que deve levar em consideração a função produtiva desses ambientes, a geração de emprego e renda e a conservação ambiental).
O empresário que optar pela carcinicultura deverá ter conhecimento das dificuldades na comercialização de seus produtos e na
concorrência de outras opções alimentares, dentre elas da carne
bovina, de frango e suína.
Em geral, um empreendedor com pouca experiência no ramo e início de negócio, começa sua criação destinando seu produto para o abastecimento do mercado local, principalmente em função de dificuldades de estocagem e transporte do produto para grandes distâncias. Nestes casos, seu público-alvo será composto de 3 tipos distintos de consumidores:
1. Consumidores individuais para consumo direto e imediato.
2. Abatedores e revendedores que adquirem o camarão para beneficiamento e venda (ex: frigoríficos, supermercados e restaurantes).
3. Indústrias que utilizam o camarão em todo ou em partes como matéria prima de produtos de maior valor agregado.

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segunda-feira, janeiro 17, 2011

Como Abrir - Montar um Apiário - Criação de Abelhas

Criação de abelhas
Apresentação do Negócio
Criação de abelhas é um negócio que proporciona aos consumidores o contato com produto natural de alto valor nutritivo, com sabor natural e proveniente da vida silvestre, contribuindo para a qualidade de vida.

A apicultura é parte da zootecnia dedicada ao estudo e à criação de abelhas com o objetivo de produzir mel, cera, própolis, geléia real e contribuir para a polinização. É uma atividade que pode ser praticada em pequena escala como hobby, assim como pode constituir-se em negócio.

Para criar abelhas não basta possuir algumas colméias, mas é necessário compreender o comportamento social das abelhas, sua biologia e estar sempre se atualizando nas técnicas de manejo e produção.

Criação de abelhas
Mercado
O Mercado brasileiro de produtos produzidos pelas abelhas está avaliado atualmente em US$ 360 milhões. As pesquisas demonstram que há um potencial de curto prazo para pouco mais de US$ 1 bilhão anual.

As exportações de mel alcançaram o valor de US$ 1.098.102,00 em setembro de 2007. De 2006 para 2007 o Brasil passou de sétimo lugar para o quarto maior exportador de mel para os Estados Unidos, entretanto, nos quatro primeiros meses de 2008 caiu para a quinta posição , em função do grande aumento das exportações de mel do Vietnam e da Índia.

Segundo estimativas da Confederação Brasileira de Apicultura, o Brasil possuía em janeiro de 2004 cerca de 4 milhões de colméias, produzindo 33.000 toneladas ao ano. Estima-se que a produtividade da atividade no Brasil seja de 30 kg de mel por colméia, ao ano. A produtividade pode dobrar em poucos anos, com as melhorias técnicas que vêm sendo desenvolvidas.

A maior parte dos produtores de mel é formada por pequenos e médios apicultores que possuem em média, menos de 100 colméias e que estão normalmente ligados a associações ou cooperativas apícolas.

Pesquisas realizadas pelo SEBRAE e pela Universidade de São Paulo - USP em quatro regiões do país - sendo que nos estados da região nordeste foi realizada pelo SEBRAE, e em Ribeirão Preto pela USP - demonstram que não mais de 29% da população brasileira consome mel diariamente. Há uma percepção da relação entre o consumo do mel e o baixo poder aquisitivo da população brasileira, já que o mel é considerado um produto caro.

Pesquisa da ONU/FAO, realizada em 2006, demonstra que enquanto os Estados Unidos e a Alemanha possuem um consumo de 540 gramas/pessoa ao ano e 1.007 gramas por pessoa ao ano, respectivamente, no Brasil estes números situam-se em 22 gramas/pessoa ao ano.

Além de tudo a produção de mel, gera subprodutos como cera, própolis, pólen geléia real e apitoxina. Todos esses produtos são muito valorizados pelas indústrias de nutrição, farmacêutica e de cosméticos.

É um mercado com grande potencial de crescimento, especialmente para o consumo no mercado interno, o que evidencia uma atividade bastante interessante do ponto de vista comercial.

Fonte:
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Como Abrir - Montar uma Corretora de Seguros

Corretora de seguros
Apresentação do Negócio
Corretora de Seguros é uma empresa que estabelece o relacionamento entre os tomadores de seguro, denominados clientes ou segurados, e as companhias de seguros, prestando assistência a esses contratos, podendo desempenhar funções de consultoria sobre seguros, realizar estudos e emitir pareceres técnicos.
Os clientes de uma corretora são pessoas físicas ou jurídicas que buscam proteção aos seus bens ou patrimônios, através dos diversos tipos de seguros ofertados pelas Companhias Seguradoras, conforme descrito a seguir:

Tipos de Seguros:

Seguro de Acidentes Pessoais;
Seguro Aeronáutico;
Seguro de Automóveis;
Seguro de Cascos Marítimos (Embarcações);
Seguro de Crédito à Exportação;
Seguro de Fiança Locatícia;
Seguro Fidelidade;
Seguro Garantia;
Seguro Global de Bancos;
Seguro Incêndio;
Seguro de Lucros Cessantes;
Seguro Obrigatório de Automóveis (DPVAT);
Seguro de Obrigações Contratuais;
Seguro de Renda ou Previdência Privada;
Seguro de Responsabilidade Civil Geral- RCG;
Seguro Riscos de Engenharia;
Seguro Riscos Diversos;
Seguro Riscos de Petróleo;
Seguro de Roubo;
Seguro Saúde;
Seguro de Transportes (Aéreos, Terrestres e Marítimos);
Seguro Tumultos;
Seguro de Vida em Grupo;
Seguro de Vida Individual;
Seguro de Vida.
Fonte: FENASEG – site consultado em 06.10.08

Corretora de seguros
Mercado
Dados do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, indicam que o mercado de seguros é um negócio de US$3,4 trilhões em todo o mundo. Um estudo recente da Fundação Escola Nacional de Seguros do Brasil (Funenseg) mostra que esse mercado está crescendo mais rapidamente nas economias emergentes e prevê um crescimento anual de 2,5% da receita global total nos próximos anos.
De acordo com o economista Claudio Contador, diretor da Federação Brasileira de Companhias de Seguros e da Funenseg, há boas razões para a expansão desse mercado. Por exemplo, o seguro melhora e fortalece os mercados internos de capital, aumenta as taxas de poupança e investimento, ajuda a incrementar o potencial de crescimento do PIB e fornece informação sobre risco nas atividades de negócios.
Além disso, as tendências mundiais do mercado mostram que as economias em crescimento necessitam mais serviços de seguros, já que as famílias e as empresas são mais vulneráveis a riscos. A globalização gerou tanto desafios quanto oportunidades para os mercados se tornarem mais competitivos e os consumidores mais informados, exigentes e protegidos.

Corretora de seguros
Exigências legais específicas
É necessário contratar um contador profissional para legalizar a empresa nos seguintes órgãos:
- Junta Comercial ou Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas ;
- Secretaria da Receita Federal (CNPJ);
- Secretaria Estadual de Fazenda;
- Prefeitura Municipal, para obter o alvará de funcionamento;
- Enquadramento na Entidade Sindical Patronal em que a empresa se enquadra (é obrigatório o recolhimento da Contribuição Sindical Patronal por ocasião da constituição da empresa e até o dia 31 de janeiro de cada ano);
- Caixa Econômica Federal, para cadastramento no sistema “Conectividade Social – INSS/FGTS”;
- Corpo de Bombeiros Militar;
- Além disso, deve consultar o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990).

A abertura da empresa deve levar em consideração o disposto na circular a seguir, que trata da legalização das atividades do corretor pessoa física e jurídica:

- CIRCULAR SUSEP N° 127, de 13 de abril de 2000
Dispõe sobre a atividade de corretor de seguros e dá outras providências.


Legislação Básica
LEI Nº 4.594/64 - Regula a profissão de Corretor de Seguros.

DECRETO-LEI Nº 73/66 - Dispõe Sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados, regula as operações de seguros e resseguros e dá outras providências.

DECRETO Nº 60.459/67 - Regulamenta o Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, com as modificações introduzidas pelos Decretos-lei nº 168, de 15 de fevereiro de 1967, e nº 296, de 28 de fevereiro de 1967.

DECRETO Nº 61.867/67 - Regulamenta os seguros obrigatórios previstos no artigo 20 do Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, e dá outras providências.

DECRETO-LEI Nº 261/67 - Dispõe sobre as sociedades de capitalização e dá outras providências.

LEI Nº 6.194/74 - Dispõe sobre Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores deVia Terrestre, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou Não.

DECRETO Nº 85.266/80 - Dispõe sobre a atualização dos valores monetários dos seguros obrigatórios a que se refere o Decreto nº 61.867, de 7 de dezembro de 1967.

LEI Nº 7.944/89 - Institui a Taxa de Fiscalização dos mercados de seguro, de capitalização e da previdência privada aberta, e dá outras providências.

LEI Nº 10.190/2001 - altera dispositivos do decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, da Lei n º 6.435, de 15 de julho de 1977, da Lei nº 5.627, de 1º de dezembro de 1970, e dá outras providências.

LEI COMPLEMENTAR Nº 109/2001 - Dispõe sobre o Regime de Previdência Complementar e dá outras providências.

LEI COMPLEMENTAR Nº 126/2007 - Dispõe sobre a política de resseguro, retrocessão e sua intermediação, as operações de co-seguro, as contratações de seguro no exterior e as operações em moeda estrangeira do setor securitário; altera o Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, e a Lei nº 8.031, de 12 de abril de 1990; e dá outras providências

OBS: Para maiores informações, consultar a SUSEP.

Fonte:
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Como Abrir - Montar uma Loja de Conserto de tênis

Conserto de tênis
Apresentação do Negócio
O tênis, nome utilizado para designar calçados esportivos em geral, tornou-se um dos mais relevantes artigos de moda contemporânea. Marcas globais como Nike, Adidas e Reebok investem no tênis como seu principal produto, travando batalhas publicitárias milionárias e patrocinando atletas e celebridades.
O tênis ganhou inovações tecnológicas oriundas de centros de pesquisas biomecânicas avançadas. Materiais como fibra de carbono, espuma de poliuretano e couro sintético proporcionam conforto, resistência, absorção de impacto e melhora de performance aos últimos lançamentos. Alguns modelos, inclusive, já oferecem integração tecnológica com relógios e aparelhos de MP3 para registrar informações sobre velocidade, distância, tempo, trajeto e calorias perdidas.
Os fabricantes também projetaram modelos adaptados aos mais diversos esportes: atletismo, ginástica aeróbica, basquete, futebol, vôlei, tênis, squash, dentre outros. Todos estes atributos expandiram muito a oferta de produtos, alavancando o volume de vendas. É comum encontrarmos pessoas com cinco ou mais pares de tênis, um para cada finalidade. E os modelos mais sofisticados podem atingir preços bem elevados, conferindo status aos usuários.
Diante deste cenário, torna-se um bom negócio reparar tênis velhos e desgastados. As oficinas de consertos de tênis, inspiradas nas velhas sapatarias, procuram estender a vida útil dos calçados por meio de pequenos consertos, costura, troca de solado, reforço de bico, pintura, impermeabilização e lavagem.
O negócio exige alguma habilidade artesanal, além da sintonia com as tendências em calçados esportivos e da atualização sobre os equipamentos e materiais utilizados. Mais informações sobre o empreendimento podem ser obtidas por meio da elaboração de um plano de negócios. Para a construção deste plano, consulte o SEBRAE mais próximo.

Conserto de tênis
Mercado
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados – Abicalçados, o segmento de calçados no Brasil produz em torno de 800 milhões pares por ano, sendo que 20% são destinados à exportação. Somente os estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Ceará representam 90% das exportações brasileiras do setor. Metade do volume exportado é destinada ao mercado norte-americano. O processo de fabricação compreende 7.800 empresas, que geram 300 mil empregos.
O segmento de tênis ocupa uma fatia de 9,3% da produção total de calçados, sendo que 92% desse volume são absorvidos pelo mercado interno. As principais marcas internacionais possuem fábricas no Brasil, que está entre os dez maiores consumidores mundiais do produto.
Devido ao risco intrínseco ao negócio, recomenda-se a realização de ações de pesquisa de mercado para avaliar a demanda e a concorrência. Seguem algumas sugestões:
• Pesquisa em fontes como prefeitura, guias, IBGE e associações de bairro para quantificação do mercado alvo;
• Pesquisa a guias especializados e revistas sobre calçados esportivos. Trata-se de um instrumento fundamental para fazer uma análise da concorrência, selecionando concorrentes por bairro, faixa de preço e especialidade;
• Visita aos concorrentes diretos, identificando os pontos fortes e fracos dos estabelecimentos que trabalham no mesmo nicho;
• Participação em seminários especializados.

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Como Abrir - Montar uma Loja de Conserto de Sapato - Bolsa - Cinto - Mala - Roupas de Couro

Conserto de sapato
Apresentação do Negócio
O negócio de conserto de sapatos pode apresentar extrema diversidade de alternativas, desde o atendimento em pequenas oficinas individuais dedicadas a tarefas simples, até empreendimentos mais sofisticados; que ademais do conserto dos calçados (inclusive tênis, segmento em franco crescimento), pode incluir consertos em artigos de couro em geral (como mochilas, sacolas de viagem e/ou compras, bolsas, cintos, malas, etc.), conserto em roupas de couro (casacos, jaquetas, calças) e até a confecção de sandálias e calçados simples sob medida.
O presente perfil focará num empreendimento de pequeno porte, do tipo “de bairro”. Neste, o perfil mais comum é um estabelecimento com 4 trabalhadores (proprietário e 3 empregados), com funções especializadas, sendo o proprietário o gerente. Este deve, ademais de dominar as habilidades gerenciais e de comando, possuir profundo conhecimento do negócio, condição essencial para garantir a qualidade dos serviços – aspecto indispensável para garantir espaço num mercado particularmente especializado. Este domínio deve ir a ponto de poder servir de mão de obra eventual ou suplementar a qualquer dos segmentos da oficina que se encontre sobrecarregado.
Entretanto, dado o espírito desta coleção de também oferecer informações para empreendimentos de (muito) pequeno porte, também serão tecidas considerações sobre a forma mais simples do negócio: esta usualmente se dá em pequenas bancas, independentes ou agregadas a outros comércios, onde apenas trocam-se solas e saltos e pintam-se e limpam-se calçados. Esta é uma dimensão da atividade eminentemente artesanal, onde não são necessários conhecimentos mais profundos do negócio e/ou das técnicas mais sofisticadas. É o estabelecimento normalmente conhecido por “banca de sapateiro”, que é atividade em decadência no contexto geral do mercado.
É um negócio que exige bom desempenho profissional, sintonizado com as tendências definidas pelos padrões de moda que, eventualmente, exigem reciclagem em relação às atividades convencionais da atividade: novidades em modelos e materiais são constantes neste ramo. Cursos profissionalizantes, normalmente de nível técnico, surgem a cada dia, criando novos padrões de desempenho e especializando os serviços.
Os serviços típicos prestados por um estabelecimento do porte do aqui descrito são:
Para calçados de couro
• Costuras em geral;
• Limpeza e desodorização;
• Tingimento;
• Troca de cadarços, zíperes ou velcro;
• Troca de salto em couro ou borracha;
• Troca de sola em couro ou borracha.
Para tênis
• Costuras em geral;
• Limpeza e desodorização;
• Troca de cadarços, zíperes ou velcro;
• Troca de sola;
• Troca ou colagem das borrachas laterais;
• Troca ou reforço de bico.
Trabalhos adicionais eventuais
• Costura, tintura ou troca de fivela, em cintos;
• Costura, troca ou reforço de alças em bolsas, mochilas, malas, sacolas.
Para o modelo de “banca de sapateiro”, apenas trocam-se solas e saltos e fazem-se limpezas e tintura.
Conserto de sapato
Mercado
É um mercado que apresenta grande tradição e maturidade, porém, ainda oferece enorme espaço para profissionalização e melhoria da qualidade, tanto dos serviços prestados quanto do atendimento pessoal ao cliente. Existe uma grande quantidade de oficinas que trabalha de forma precária, em instalações inadequadas, com profissionais mal preparados no mister em si e sem conhecimentos mínimos sobre a melhor forma de administrar um pequeno negócio. Este é o perfil típico da “banca de sapateiro”.
Um aspecto importante é dado pelo nível de renda do mercado a ser atingido. As camadas superiores de renda, que utilizam calçados de alto preço, tendem a preservá-los, na medida em que é muito mais barato conservar e/ou recuperar o bem do que adquirir um novo. Há ainda, neste nicho de mercado, aquele cliente que, por razões de comodidade ou estética tem particular apreço a um calçado e reage a substituí-lo. Este é um serviço mais especializado, cuidadoso, na medida em que o cliente é em geral sofisticado e o calçado de alto valor. O outro segmento, das camadas menos favorecidas, tende a recuperar o calçado preocupado com a durabilidade, solicitando um serviço menos sofisticado, porém resistente. Esta é a faixa de mercado típica da “banca de sapateiro”.
Em ambos os segmentos, o preço do serviço – que tem que ser compensatório para substituir a compra de um novo calçado – é determinante. O que varia é o resultado: uma parte do mercado exige alta qualidade e sofisticação, enquanto a outra privilegia a durabilidade.
Estes dois segmentos caracterizam, pois, distintos mercados, implicando que esta distinção condicione o perfil do estabelecimento. Assim, a atividade destinada ao mercado mais sofisticado tenderá a se localizar na proximidade – ou nas vias de acesso – de áreas residenciais onde predominam famílias de alto poder aquisitivo. Ainda pelo perfil desta classe de renda, os membros da família que trabalham raramente se dedicam a realizar outras tarefas nos dias de expediente, tendendo a concentrar atividades como idas ao supermercado, à lavanderia ou a lojas de reparos em saídas específicas, quando tratam simultaneamente de todos estes assuntos. Assim sendo, a concentração de estabelecimentos que prestam os serviços acima com bom grau de sofisticação apresentam-se como pontos de atração para lojas de reparos de sapatos de padrão igualmente alto.
Já para o perfil de clientela mais simples tende a buscar os prestadores dos serviços acima descritos principalmente nas proximidades de sua residência e/ou de seu trabalho, na medida em que o deslocamento para outras áreas implica em despesas de transporte adicionais às usuais – aspecto que onera seus orçamentos. Assim, empreendimentos deste tipo localizados próximos de áreas residenciais típicas de renda mais baixa ou áreas de trabalho menos sofisticadas como fábricas tendem a prestar serviços de padrão mais simples, onde o custo é o principal diferencial.
Outro “nicho” de mercado interessante é dado pelos tênis. No Brasil são comercializados mais de 15 milhões de pares ao ano, colocando o país entre os dez maiores consumidores mundiais do produto. Também aqui se verifica a distinção do mercado: aquele para atender a produtos altamente sofisticados – tênis que podem custar mais de R$ 500 o par, o que torna sua substituição extremamente onerosa – ou seu desgaste natural pode implicar em uma despesa extra para orçamentos familiares apertados, justificando consertos e reparos – mais baratos que novas aquisições.
Em ambos os mercados, respeitadas suas características, os produtos acessórios anteriormente mencionados – conserto de cintos, malas, mochilas, etc. – podem ser agregados ao negócio, desde que haja capacidade técnica e operacional para executar estas tarefas sem comprometimento do foco (conserto de calçados), da qualidade, do cumprimento de prazos e demais características que assegurem a confiabilidade da clientela.
Há sempre espaço para novos negócios, desde que estejam comprometidos com as tendências da moda, prestem serviços de qualidade, cobrem preços razoáveis e compatíveis com a renda média da sua área de influência, ouçam e atendam satisfatoriamente às exigências de seus clientes e adaptem seus serviços às características e expectativas da clientela, tradicional ou eventual. Dessa forma, o novo empreendedor poderá ter sucesso e fidelizar um bom número de clientes para a manutenção do seu negócio. É um mercado relativamente estável, sofre pouco com crises sazonais e está embalado pela crescente sofisticação da demanda por serviços desse setor. A estabilidade econômica e o atual forte crescimento dos padrões de renda e consumo da população em todos os estratos sociais indicam um cenário altamente promissor.

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Como Abrir - Montar um Ateliê de Conserto e Reforma de Roupas

Conserto de roupas
Apresentação do Negócio
Existe uma grande concorrência no ramo de conserto de roupas, porém isto não impede que a implantação de um novo empreendimento seja bem sucedida. A cada dia que passa as pessoas tem menos tempo para se dedicar a serviços que estão fora de sua área de atuação principal, dentre eles estão os pequenos ajustes de roupas tais como fazer bainhas, pregar botões e refazer uma costura. Neste momento é que realizam a opção de contratar o serviço de um profissional para realizar tais serviços.
Além da escassez de tempo, outro fator que favorece o ramo é o econômico: Afinal, cada vez mais, as pessoas estão preferindo consertar uma roupa a ter que adquirir uma nova, caso a primeira opção seja satisfatória e mais barata.
A variedade de serviços que podem ser prestados por um empreendedor no ramo de conserto de roupas é enorme. Este empresário deve estar apto a realizar os mais diversos serviços, desde pregar um botão ou fazer uma bainha até realizar grandes ajustes em roupas de festa, ternos, vestidos de noiva, etc.

Conserto de roupas
Mercado
"O mercado de conserto de roupas é bastante amplo e requer que o empresário escolha um nicho específico para sua atuação. Neste perfil serão abordados dois modelos de empresa para que os interessados possam conhecer melhor o setor e descobrir qual segmento se encaixa melhor às suas características.
O primeiro modelo é o mais simples. Neste caso o empreendedor é, geralmente, o único a trabalhar no negócio e deverá possuir uma estrutura mínima para exercer o ofício. Esta pode, inclusive, ser montada em sua própria residência. Seu público alvo é o público em geral que procura seus serviços para realização de pequenos consertos e ajustes de roupas.
Uma outra alternativa para este modelo é o uso de quiosques ou mesmo vans, onde são instalados os equipamentos de trabalho. A principal diferenciação entre estas alternativas é a questão da mobilidade: enquanto o quiosque é fixo, a instalação do ateliê numa van pode permitir que o empreendedor preste seu serviço em várias partes da cidade, aumentando a clientela potencial. Neste caso, é muito importante manter datas fixas para cada localidade onde estacionar o veículo – por exemplo, sempre a cada dia da semana num determinado lugar – de forma a permitir acessibilidade fácil à clientela.
Qualquer cidadão que passe pelo empreendimento é um potencial cliente. A fidelidade deste consumidor é conquistada principalmente pela qualidade do serviço prestado, pontualidade, simpatia e cordialidade do empresário, além do preço.
A especialização em determinados consertos, como, por exemplo, ternos ou vestidos de festa também podem constituir um diferencial para o empreendedor em relação à concorrência. Esta especialização, entretanto, orienta o empreendimento para um público mais específico – comumente, comércio de vestuário ou de aluguel de roupas de festa. Este já é um “nicho” de mercado do segundo modelo.
Outra vertente deste segundo modelo deverá atender à rede de comércio de vestuário, podendo também atender ao público em geral. Neste caso o negócio deverá ser implantado de acordo com a estimativa de demanda do empresário, que poderá atender desde pequenas boutiques até grandes lojas de roupas, o que irá demandar grandes investimentos. Os comerciantes de roupas devem, neste caso, ser considerados o “carro-chefe” do negócio.
Ainda nesta modalidade de prestação do serviço, é muito importante, além da qualidade, a presteza da prestação do serviço: o vendedor está ansioso por efetuar sua venda, e o comprador para receber seu produto. Assim sendo, presteza no atendimento, rapidez no serviço e qualidade são ingredientes essenciais para o sucesso neste segmento.
No geral, os maiores diferenciais neste nicho de mercado são a qualidade, pontualidade e o preço dos serviços.
Para qualquer dos “modelos” de empresa descritos, é muito importante para o sucesso do empreendimento a diversificação da clientela. Quanto menor o número de clientes, maior o risco do empreendedor em momentos de crise ou mesmo durante a baixa estação do comércio. Quanto maior a diversificação de clientes, melhor.

Fonte:
http://www.sebrae.com.br/
Procure o Sebrae mais próximo para maiores informações. O Sebrae é o ponto de apoio para micro e pequenos empreendedores.

Como Abrir - Montar uma Loja de Conserto de relógio

Conserto de relógio
Apresentação do Negócio
Bem como outros setores de prestação de serviços, o ramo de conserto de relógios sofreu diversas mudanças com o processo de globalização. Antigamente os relógios eram tidos – e, conseqüentemente, mantidos – como jóias, de alto valor para aquisição e grande durabilidade, chegando a passar por gerações.
Nos dias de hoje, continuam existindo as grandes marcas que fabricam relógios que são verdadeiras obras de arte, de alta qualidade e valor. Existe ainda um setor intermediário, que comercializa produtos de boa qualidade com preços mais acessíveis, grande durabilidade, porém sem “griffe” ou metais e/ou outros componentes preciosos como agregadores de valor. Estes, quando apresentam problemas, são em geral encaminhados a representantes autorizados (com freqüência à própria joalheria onde foram adquiridos) e o problema é solucionado junto a especialistas da marca.
Porém, outro nicho deste mercado surgiu. São relógios que podem ser adquiridos por valores baixíssimos cuja função é única e exclusivamente informar ao proprietário as horas. Estes são de baixa qualidade e durabilidade, podendo até ser considerados como descartáveis. Este novo mercado tem evoluído de maneira significativa, constituindo-se atualmente na esmagadora maioria dos produtos comercializados, cabendo aos produtos “de griffe” e aos de valor intermediário espaço extremamente reduzido no volume de comercialização.
Assim, o segmento de pequenas oficinas de conserto de relógios perdeu gradativamente seu espaço no mercado, restando atualmente poucos artesãos dedicados a esta prática. Aqueles que ainda exercem o ofício vêm atuando, principalmente no setor de relógios de valor e qualidade considerados intermediários e os serviços mais comuns são a troca de pulseiras, pinos e baterias.
Existem ainda alguns poucos relojoeiros especializados em determinadas marcas mais nobres, principalmente naqueles produtos de marcas mais tradicionais, porém sem os aspectos de joalheria mencionados: nestes casos, a especialização constitui um diferencial para atender a uma faixa bastante restrita do mercado.

Conserto de relógio
Mercado
O advento de relógios de baixo valor restringiu de forma impactante o mercado de conserto de relógios. Devido ao baixo valor destes produtos, o usuário de relógios desta qualidade, que é de longe a mais adquirida, não vê a necessidade de consertá-lo: caso este venha a estragar, geralmente seu proprietário adquire outro. Os únicos serviços usualmente prestados são a troca de bateria e, eventualmente, de pulseiras e pinos. Estes serviços também são prestados nos relógios de valor intermediário.
Qualquer cidadão que passe pelo empreendimento é um potencial cliente. A fidelidade deste consumidor é conquistada principalmente pela qualidade do serviço prestado, pontualidade, simpatia e cordialidade do empresário, além do preço.
A especialização em determinadas marcas também pode se constituir em diferencial para o empreendedor em relação à concorrência. Uma vez que algumas marcas já saíram do mercado ou contam com tão pequena participação, por vezes é necessário recorrer a um artesão “não autorizado”, sendo, entretanto, uma habilidade que requer alta especialização e conhecimentos técnicos específicos. Outra dificuldade neste nicho de mercado é a obtenção de peças de reposição originais, pelos motivos óbvios.
É muito importante para o sucesso do empreendimento a diversificação da clientela. Quanto menor o número de clientes, maior o risco do empreendedor em momentos de crise. Quanto maior a diversificação de clientes, melhor. Entretanto, como os cuidados normalmente demandados (troca de bateria, pulseira ou pino) são esporádicos – ocorrem com freqüência pequena – a localização do empreendimento torna-se crucial para o desenvolvimento da atividade.

Fonte:
http://www.sebrae.com.br/
Procure o Sebrae mais próximo para maiores informações. O Sebrae é o ponto de apoio para micro e pequenos empreendedores.

Como Abrir - Montar uma Empresa - Loja de Conserto de malas de viagem, manutenção e higienização

Conserto de malas de viagem, manutenção e higienização
Apresentação do Negócio
A “caixa de burro” foi a primeira mala “de verdade” para as pessoas  guardar a roupa, ferramentas e outros pertences pessoais. As primeiras malas tinham a forma de um baú de madeira. Elas foram amplamente utilizadas por vendedores, comerciantes, banqueiros, médicos imigrantes e viajantes do século 18.
      A partir de 1600, os fabricantes de baú começaram a cobrir as “caixas de madeira ”com peles de veado, cavalo ou boi. Mais tarde as coberturas passam a incluir outros materiais como papel e tela. Em 1700 os baús começaram a ser cobertos com ornamentos de bronze, como tachas e pregos para diferenciar seus fabricantes.
      A mala surgiu para suplantar o baú no mercado. Era uma solução mais barata e mais leve. Tinha a forma de uma bolsa retangular com cantos arredondados. Eram utilizados materiais como plástico, pano, vinil ou couro com o objetivo de preservar a forma.
      As malas evoluíram para o maior conforto e segurança dos usuários. As malas modernas incorporaram rodas em linha reta para arrastar ao redor, ou quatro rodas multidirecionais que podem girar. Além das rodas foram adicionados puxadores, fechaduras, etiquetas de identificação, cadeados com segredo e etc.
      As Empresas de Conserto, Manutenção e Higienização de Malas fazem parte do segmento de sapataria. É um negócio que surgiu com o objetivo de suprir o mercado com um serviço especializado, tendo em vista que os reparos e consertos eram realizados apenas por sapateiros.
      Por se tratar de um segmento específico do ramo de sapataria, este negócio se assemelha muito em suas configurações e estrutura a uma sapataria.
      Nesta "Idéia de Negócio" serão apresentadas informações importantes para o empreendedor que tem intenção de abrir uma Empresa de Conserto, Manutenção e Higienização de Malas. Entretanto, este documento não substitui o Plano de Negócios, que é imprescindível para iniciar um empreendimento com alta probabilidade de sucesso. Para a elaboração do Plano de Negócio, deve ser consultado o SEBRAE mais próximo.

Conserto de malas de viagem, manutenção e higienização
Mercado
As características dos consumidores em todo mundo estão mudando. A indústria lança a cada estação novas coleções de bolsas, malas, mochilas e produtos do gênero, criando no consumidor o desejo por novidades. O aumento do poder de compra do consumidor nos últimos anos  possibilita que ele sacie seu desejo por novidades fazendo com que opte por descartar e não por consertar os objetos antigos. Além disso, a produção em grandes volumes, possibilitou a redução do valor dos produtos que eram feitos artesanalmente. Todos esses fatores colaboram para redução da demanda por consertos no mercado couro calçadista.
      O mercado de Empresa de Conserto, Manutenção e Higienização de Malas é um mercado que segue a tendência de retração. As melhores oportunidades de negócio estão ligadas a fornecimento de serviços para grandes empresas, como os fabricantes de malas e consertos para companhias aéreas.
      Este é um mercado com pouca concorrência e também com pouca demanda. 
      Ameaças e oportunidades
      As oportunidades de negócios são definidas pelas possibilidades de bons resultados que o empreendedor vislumbra ao implantar um novo empreendimento.
      O conhecimento real das possibilidades de sucesso somente será possível através de pesquisa de mercado.
      Uma pesquisa não precisa ser sofisticada, dispendiosa - em termos financeiros - ou complexa. Ela pode ser elaborada de forma simplificada e aplicada pelo próprio empresário, para estudar a concorrência já instalada, os preços praticados e características gerais do público que pretende atingir. O risco de abrir as portas sem conhecimento do ambiente local é muito grande.
      Oportunidades:
      - Fornecer serviço de assistência técnica para fábricas de malas;
      - Fornecer serviços de reparação de malas para companhias aéreas.
     
      As ameaças são representadas por todas as possibilidades de insucesso que o futuro empresário pode identificar para o novo negócio. A realização da pesquisa sugerida fornece subsídios para a previsão de dificuldades que poderão aparecer pelo caminho. A pesquisa realizada com empreendedores deste setor identificou as ameaças abaixo listadas como sendo as mais significativas:
      Ameaças:
      - Dificuldade de encontrar mão de obra especializada;
      - Retração do mercado de pequenos consertos.

Fonte:
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Como Abrir - Montar uma Confecção de vestido de noiva

Confecção de vestido de noiva
Apresentação do Negócio
Confecção de vestidos de noiva é um negócio que está relacionado ao romantismo, à realização de sonhos e à busca de felicidade em uma vida a dois. E para viver esse momento romântico, nada mais adequado do que um belo vestido de casamento.

“Cheiro de romance no ar. Longos ou mais curtos, estilo tomara-que-caia, com ou sem decote, o vestido de noiva é objeto de desejo de nove entre dez mulheres”, conforme artigo publicado no site do SEBRAE-SC com o título “Noivas apostam na tradição”, então este momento simboliza a percepção de um momento único.

Os vestidos de noiva tradicionalmente fazem parte da festa, e nada mais romântico do que a música tocando, o noivo e a família esperando no altar, a expectativa dos convidados, e a noiva lindamente vestida, surgindo como a estrela única da festa.

Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração deste plano consulte o SEBRAE mais próximo.

Confecção de vestido de noiva
Mercado
Pesquisa da FIPE, realizada em 2008, indica que o número de cerimônias de casamentos na igreja cresceu nos últimos doze meses 11,32%.

É um mercado que inclui uma quantidade expressiva de consumidores, segundo a Goal Promoções & Feiras, empresa que promove a Expo Noivas & Festas, cerca de 1,7 milhões de casamentos são realizados por ano no Brasil, projetando-se a média de cinco pessoas por família, entre familiares da noiva e do noivo, chega-se a um número médio de 17 milhões de consumidores envolvidos diretamente com casamentos no país.

A situação econômica não afeta o mercado de produtos para casamento, como ocorre em outros setores. É um segmento vigoroso que movimenta anualmente valores aproximados de R$ 3,7 bilhões por ano, e atende a partir do planejamento da cerimônia, convites, vestimentas, até a viagem para a lua de mel.

Segundo pesquisa do IBGE, 14% dos casamentos são realizados no mês de dezembro, enquanto que no mês de maio se realizam apenas 9%, porque dezembro é o mês do calor, das férias, e do décimo terceiro salário, o que significa dinheiro no bolso.

Fonte:
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Como Abrir - Montar uma Confecção de uniformes profissionais

Confecção de uniformes profissionais
Apresentação do Negócio
Há algum tempo os uniformes profissionais deixaram para trás aquela imagem que tinham no passado, quando utilizá-los consistia numa obrigação que a grande maioria dos usuários repudiava. Tal preconceito, muitas vezes, acontecia em virtude da utilização de tecidos de baixa qualidade que causavam desconforto, além de uma grande falta de preocupação com a estética.   
Com a criação de novos tecidos mais modernos, confortáveis e sofisticados, aliada ao surgimento dos profissionais de designer de uniformes, houve uma grande valorização deste segmento. Tal inovação do segmento acarretou em aumento significativo da demanda por uniformes profissionais.
A utilização de uniformes tem sido cada vez mais procurada pelas empresas devido à boa imagem de profissionalismo que a padronização proporciona. Além disso, o uso do uniforme é muitas vezes incentivado pelos próprios colaboradores, devido à praticidade que proporcionam. 
Os uniformes podem ser confeccionados especificamente para os mais diversos setores, como construção civil, companhias aéreas, transportes, hospitais, frigoríficos, indústrias, hotéis, laboratórios, e muitos outros.  Tal pulverização se configura como uma oportunidade para que confecções de uniformes possam se especializar em determinados setores.
Para abrir uma empresa neste setor, é imprescindível que o empreendedor entenda como o mercado funciona e quais são a oportunidades que podem ser exploradas. Igualmente importante é o conhecimento dos aspectos legais, do valor de investimento e ainda um planejamento bem feito.

Confecção de uniformes profissionais
Mercado
A tendência do segmento de confecções de uniformes é de crescimento. Tal otimismo pode ser explicado pelos elevados preços de peças do vestuário, fato que contribui para a adoção de uniformes pelos diversos tipos de empresas e instituições. Os principais clientes das confecções de uniformes profissionais podem ser condomínios, bancos, empresas de segurança, hospitais, empresas alimentícias, indústrias e empresas prestadoras de serviços nas mais diversas áreas.
De acordo com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em 2008, o segmento de uniformes profissionais no Brasil contava com 1.700 empresas e movimentava cerca de R$ 3,5 bilhões/ano no País. O segmento cresceu mais de 80% em produção e cerca de 50% em valor na última década, apesar da falta de regulamentação e da observação de normas técnicas do setor.
A Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) afirma que existe um grande potencial do mercado nacional e internacional de uniformes, mas ressalta a necessidade de um instrumento que funcione como um marco normativo. Com o objetivo de colocar o país num elevado patamar de competitividade, agregando valor e segurança para as empresas e para os usuários do segmento, a entidade desenvolveu o Programa Brasileiro de Auto-Regulamentação de Roupas Profissionais.  Este programa traz em seu escopo um processo de Certificação, denominado Selo Qual, que visa trazer a adequação e a conformidade necessárias para melhorar o desempenho das confecções. 
Para que se tenha uma idéia clara do tamanho de mercado é preciso definir qual o foco de atuação da confecção, ou seja, definir quais os setores econômicos a serem explorados. Por exemplo, uma confecção que quiser se especializar em uniformes para a indústria deve saber que a maior parte de seus clientes estarão localizados em zonas industriais. Vale ressaltar que nas indústrias, geralmente, as renovações nos desenhos de uniformes ocorrem em prazos médios de um ano. Já em outros segmentos, como as companhias aéreas, o prazo pode ser bem maior, de acordo com as estratégias de marketing adotadas.

Fonte:
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Procure o Sebrae mais próximo para maiores esclarecimentos. O Sebrae é o ponto de apoio para micro e pequenos empreendedores.

Como Abrir - Montar uma Confecção de roupas de tricô

Confecção de roupas de tricô
Apresentação do Negócio
Foi-se o tempo em que o tricô era apenas um passatempo das donas de casa. Hoje, a prática tornou-se uma indústria vibrante do mercado de moda, estimulando o surgimento de milhares de confecções que produzem peças de roupas versáteis e atraentes.
O tricô é o termo utilizado para nomear uma técnica de entrelaçar fios (de lã ou de algodão) de forma organizada, criando assim uma peça de roupa. Sua origem remete ao Egito, onde o entrelaçamento era feito manualmente, com a ajuda de ossos ou madeira. Sua utilização na manufatura de roupas funcionais e decorativas era mais comum em regiões rurais, onde a lã era abundante. Os belgas levaram a técnica aos ingleses, onde as mulheres produziam meias e cachecóis que proteger seus maridos e filhos no inverno.
A história da produção de tricô foi revolucionada em 1589 por William Lee, um inglês apaixonado pela tricoteira Mary Panton. Para que pudesse passar mais tempo com a sua amada, Lee inventou uma máquina capaz de produzir uma fila inteira de malhas ao mesmo tempo em que Mary produzia apenas um único ponto. A máquina tornou-se uma sensação em toda a Inglaterra e Europa, permitindo o surgimento das primeiras fábricas de malhas e criando as bases da Revolução Industrial.
A partir do século XIX, o tricô passou a ser feito por meio de máquinas domésticas próprias, resultando num pano muito semelhante à malha manualmente tecida. Durante as duas grandes guerras mundiais, as mulheres tricotavam peças para os soldados, como o gorro balaclava.
Por volta dos anos 50, o tricô ganhou novo impulso, com a combinação da lã com fibras novas e mais flexíveis, capazes de criar uma gama mais ampla de desenhos, cores, texturas e possibilidades de uso. A partir dos anos 70, o tricô se popularizou definitivamente com a produção de malhas de verão, com fios leves e apropriados. O produto também foi beneficiado pelos resultados da globalização e pelo surgimento da moda étnica, que valoriza estampas e modelagens de várias partes do mundo, principalmente as africanas, indianas, arábicas e orientais.
Nesse segmento de mercado, o empreendedor de sucesso não dá ponto sem nó. Seu êxito não depende apenas do talento e da criatividade para o tricô. É fundamental conhecer o negócio, as tendências do setor, os processos de gestão da empresa e os equipamentos disponíveis no mercado. Mais informações sobre o empreendimento podem ser obtidas por meio da elaboração de um plano de negócios. Para a construção deste plano, consulte o SEBRAE mais próximo.

Confecção de roupas de tricô
Mercado
Figurando entre os dez principais mercados mundiais, a indústria têxtil nacional abrange mais de 30 mil confecções e gera 1,65 milhões de empregos em toda sua cadeia produtiva, com a produção de fios, tecelagens, fibras e confecções. O setor da moda no país fatura mais de US$ 21 bilhões por ano.
O Brasil possui um dos maiores parques fabris do planeta, assumindo o posto mundial de segundo maior fornecedor de índigo, o terceiro maior fornecedor de malha, o quinto maior produtor de confecção e o oitavo maior mercado de fios, filamentos e tecidos. Como o país é auto-suficiente em algodão, o segmento pôde se desenvolver, misturar matérias-primas e criar produtos exclusivos que são consumidos mundialmente.
As confecções roupas em tricô podem se aproveitar da competitividade internacional do país para produzir peças originais e ganhar mercado aqui e no exterior. Só a cidade mineira de Monte Sião, considerada a capital nacional do tricô, já possui mais de 3.500 empresas ligadas ao tricô, sendo 90% micro e pequenas.
Cerca de 70% do faturamento das confecções correspondem à produção de roupas para o inverno. Devido à forte sazonalidade do setor e ao risco intrínseco ao negócio, recomenda-se a realização de ações de pesquisa de mercado para avaliar a demanda e a concorrência. Seguem algumas sugestões:
• Pesquisa em fontes como prefeitura, guias, IBGE e associações de bairro para quantificação do mercado alvo;
• Pesquisa a guias especializados e revistas sobre moda e confecções. Trata-se de um instrumento fundamental para fazer uma análise da concorrência, selecionando concorrentes por bairro, faixa de preço e especialidade;
• Visita aos concorrentes diretos, identificando os pontos fortes e fracos dos estabelecimentos que trabalham no mesmo nicho;
• Participação em seminários especializados.

Fonte:
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