Como Abrir um Negócio

domingo, julho 10, 2011

Como Abrir - Montar uma Loja de bolsas e calçados

Loja de bolsas e calçados
Apresentação do Negócio
A oferta de modelos de calçados tem crescido, assim como de vários itens do nosso vestuário. Esta oferta de produtos responde à uma necessidade da moda em ser mais democrática, onde fazer moda significa nos produzirmos de maneira mais individual. Indo nesta direção, as tendências de moda, que são frutos do resultado medido pelos formadores de opinião em relação às possibilidades numa determinada estação, apresentam cada vez mais opções.
Na história do calçado não é diferente, são objetos que independem do corpo para existirem, têm estrutura própria, eles têm volumes próprios. Exceção feita a uma parte das sandálias que necessitam dos pés para existirem. Os calçados que encontramos nas vitrines têm as formas bem diversificadas e se apresentam cada vez mais como resultado de pesquisas super elaboradas e maior riqueza de materiais.
Bicos finos e alongados, largos, arredondados ou quadrados com finalizações dos tipos mais variados, irregulares, em triângulo e ou voltados para cima; com saltos das mais diferentes alturas e tipos, finos, grossos, arredondados, em forma de carretel, finos quando vistos pela lateral, plataformas e com acabamentos dos mais diversos, pintados, esculpidos, forrados em tecido, palha, couro e fabricados com diferentes matérias-primas, tais como: madeira, pvc transparente, acrílico, metal.
Segundo o estudo "A indústria de Calçados Tradicional- Diagnóstico da Competitividade" (SEBRAE, 1998), o calçado é constituído de uma parte superior denominada cabedal, e outra inferior, o solado. O cabedal, que cobre e protege a porção superior do pé, divide-se em três partes: gáspea (frente), lateral e traseiro. O solado é a parte do calçado que se interpõe entre o pé e o solo. Complementam o cabedal e o solado vários outros componentes: contrafortes, palmilhas, biqueiras, tacões, saltos, almas-de-alço, calcanheiras, cadarços, lingüetas, ilhosés etc., os quais, variam de acordo com o tipo, uso, modelo e o sistema de fabricação do calçado.
Os quatro principais segmentos da cadeia calçadista são: curtume, componentes e acessórios, calçados (de couro e materiais sintéticos), artefatos de couro (bolsas, cintos, etc.). Além disso, ainda integram a cadeia calçadista a indústria de máquinas, os frigoríficos e o setor pecuarista.
De acordo com a Abicalcados (2009), nas últimas quatro décadas, o Brasil tem representado um importante papel na história do calçado. O maior país da América Latina é um dos mais destacados fabricantes de manufaturados de couro, detendo o terceiro lugar no ranking dos maiores produtores mundiais, tendo importante participação na fatia de calçados que aliam qualidade e design a preços competitivos.
Já as bolsas, são acessórios indispensáveis do guarda-roupa feminino. As bolsas, além de terem a utilidade de guardar e organizar objetos e documentos, funcionam como um importante item de moda que, muitas vezes, retrata a personalidade da consumidora. Existem verdadeiras jóias nesse segmento. Vários ícones e marcas são conhecidos mundialmente. Não há dúvidas que a bolsa feminina deixou de ser apenas um artigo feito exclusivamente para carregar objetos, para as mulheres a bolsa representa status, filosofia de vida e através da  moda  as bolsas ganharam um glamour especial.
Nesta "Idéia de Negócio" serão apresentadas informações importantes para o empreendedor que tem intenção de abrir uma loja de bolsas e calçados. Entretanto, este documento não substitui o Plano de Negócios, que é imprescindível para iniciar um empreendimento com alta probabilidade de sucesso. Para a elaboração do Plano de Negócio, deve ser consultado o SEBRAE mais próximo.


Loja de bolsas e calçados
Mercado
A indústria brasileira de couro e calçados mantém uma estrutura heterogênea, com predominância quantitativa de pequenas e médias empresas, mas concentração do emprego e da produção nas mãos de um número reduzido de grandes empresas, reproduzindo internamente uma característica observada no plano internacional.
Dados do Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE) apontavam a existência de aproximadamente 13 mil estabelecimentos na indústria brasileira de couro e calçados em 2006. Somente no segmento de calçados havia cerca de 8,8 mil empresas, concentrando em torno de 67,5% do número de estabelecimentos da indústria. O segmento de artefatos de couro incluía quase 2,8 mil empresas (21,4% do total). Os segmentos de couro e de partes de calçados continham um número relativamente reduzido de empresas, respectivamente, 815 e 625 estabelecimentos. A predominância de pequenas e médias empresas pode ser facilmente observada: no segmento de calçados, o número de estabelecimentos com até 9 funcionários representava 64,7% do total em 2006. Por volta de 60% das empresas fabricantes de partes de calçados também empregavam até 9 funcionários. Por sua vez, no segmento de couro, o número de empresas nesta faixa de emprego representava 50,2% do total no mesmo ano. No segmento de artefatos de couro, este número sobe para um patamar ainda mais elevado: 72,6% (RAIS/MTE).
Segundo estimativas do IEMI (Instituto de Estudos e Marketing Industrial) disponíveis no documento Resenha Estatística 2009 elaborado pela Abicalçados (Associação Brasileira da Indústria de Calçados), a produção brasileira de calçados atingiu 808 milhões de pares em 2007, destacando o Brasil como um dos maiores produtores mundiais. Em 2004, a produção brasileira de calçados chegou a atingir a casa dos 900 milhões de pares, mas passou a reduzir anualmente chegando a 803 milhões de pares estimados em 2008.
Igualmente conforme a Abicalcados (2009), apesar da maior concentração de empresas e pessoal ocupado na produção de calçados estar localizada no estado do Rio Grande do Sul, considerado o berço do calçado no Brasil, a produção brasileira está gradualmente sendo distribuída para outros pólos. Estes estão localizados nas regiões Sudeste e Nordeste do país, sendo destacado o interior do estado de São Paulo (cidades de Jaú, Franca e Birigui), bem como estados emergentes como Paraíba, Ceará e Bahia. Há também crescimento na produção de calçados no estado de Santa Catarina (região de São João Batista) e em Minas Gerais (região de Nova Serrana e Belo Horizonte).
Os pólos calçadistas têm em comum a abundante disponibilidade de mão-de-obra qualificada, oferta de matéria-prima, tecnologia em processos e equipamentos que resultam na capacidade de produção dos mais variados tipos de calçados e com flexibilidade para atender de forma ágil as demandas na transição de uma temporada para outra.
Com relação à estrutura do setor calçadista, verifica-se uma grande variedade de fornecedores de matéria prima, máquinas e componentes, que, aliada à tecnologia de produtos e inovações, faz do setor calçadista brasileiro um dos mais importantes do mundo.
Em 2008, três estados representaram 88% das exportações brasileiras em US$: Rio Grande do Sul, Ceará e São Paulo.
Ainda no que se refere ao mercado mundial, durante a década de 80, observou-se o avanço das economias em desenvolvimento no domínio do mercado mundial de calçados, destacando-se principalmente a participação da China que é responsável pela maior produção e exportação de calçados no mundo (Rabelo de Souza, 2003).
Este fato pode ser explicado pelas estratégias adotadas pelos países desenvolvidos que vêm se concentrando em segmentos industriais mais especializados e de alta tecnologia, enquanto as economias em desenvolvimento se dedicam a segmentos que necessitam mais intensivamente de mão-de-obra barata.
Apesar da redução do volume exportado nos últimos anos, o Brasil tem se capacitado cada vez mais para exportar para diversos países dos diferentes continentes, fortalecendo sua importância no mercado calçadista mundial. Atualmente são mais de 140 países de destino, fornecendo 166 milhões de pares.
Considerando os dez maiores compradores de calçados brasileiros, nota-se que estes representam a importância de 73% das divisas geradas com os embarques para o exterior em 2008. Os Estados Unidos mantém a primeira posição como principal destino dos calçados brasileiros com uma representatividade de 25,7% nas divisas, com 484 milhões de dólares.
Tendências do comércio mundial de calçados
o        elevação dos valores negociados em todos os segmentos da indústria: couro, calçados e artefatos de couro;
o        liderança do segmento de calçados, principalmente dos produtos de cabedal de couro, apesar do maior crescimento relativo dos calçados de cabedal de plástico/borracha e têxtil;
o        concentração das exportações mundiais de calçados a partir de um grupo reduzido de países: predomínio dos países asiáticos, mas com forte presença da Itália e do Brasil;
o        concentração das importações mundiais de calçados nos EUA;
o        destaque da China e do Brasil no comércio mundial de calçados: aumento de participação da China e redução da participação do Brasil ao longo da década atual.
Oportunidades: Brasil é um forte produtor e competidor da indústria de couros
A indústria brasileira de calçados possui uma grande vantagem comparativamente a outros países: a existência de uma forte e consolidada indústria de couros, principal matéria-prima na confecção de calçados e bolsas.
A cadeia produtiva coureiro-calçadista é um dos grandes motores da economia nacional. O complexo industrial é formado pelos setores de curtumes, de componentes, de máquinas e de artefatos de couro. Trata-se de um negócio que movimenta receita superior a US$ 21 bilhões anuais, reúne 10 mil indústrias e emprega mais de 500 mil pessoas.
É importante ressaltar que existem vários curtumes artesanais, sem qualquer registro formal, com a produção voltada, basicamente, para os mercados regionais de calçados rústicos e artesanatos.
Ameaças: produtos de baixo custo (concorrência com a China) e de baixo valor agregado (setor informal da economia)
De acordo com o Relatório Setorial elaborado em setembro de 2008 pela ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) e UNICAMP (Núcleo de Economia Industrial e Tecnologia do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas), o crescente deslocamento da produção mundial para países asiáticos, principalmente para a China, tem acompanhado a tendência de reorganização mundial da cadeia de produção, de comercialização e de distribuição de calçados. Nos países asiáticos, os grandes compradores têm encontrado fornecedores de produtos relativamente mais baratos. A China tem apresentado reduzido custo de mão-de-obra e economias de escala, com capacidade de atendimento a elevados lotes de pedidos a custos baixos. Ademais, tem mantido sua moeda nacional desvalorizada com relação ao dólar, estimulando exportações de grande parte da produção local de calçados.
No período 2000-2007, por exemplo, houve queda de participação brasileira nos valores importados de calçados por seu principal mercado consumidor (Estados Unidos): de 8,1%, em 2000, para 5,3%, em 2007, enquanto a China ocupava grande parte do mercado importador norte-americano, passando de 36,3%, em 2000, para 60,3%, em 2007. A comparação do comportamento dos preços médios dos calçados de cabedal de couro brasileiros e chineses importados pelo mercado norteamericano contribui para a compreensão do movimento ora analisado. Enquanto o preço médio dos calçados de couro brasileiros exportados para os Estados Unidos aumentou de US$ 11,4, em 2000, para US$ 17,8, em 2007, os preços médios dos calçados de couro chineses exportados para o mesmo mercado não somente se mantiveram em patamares bastante inferiores como também se elevaram relativamente menos, de US$ 5,4, em 2000, para US$ 7,1, em 2007. Esta diferença de preços certamente está relacionada aos reduzidos custos de produção atingidos pelos fabricantes chineses de calçados. Desta forma, o Brasil tem claramente perdido espaço para a China no maior mercado importador de calçados do mundo: os EUA.
Além da “ameaça chinesa”, um outro fator preocupante, em âmbito nacional, é a existência de inúmeros produtores e lojistas informais. Muitos desses produtores confeccionam bolsas e calçados de baixo valor agregado com preços abaixo dos praticados no setor formal da economia representando fortes concorrentes.


Loja de bolsas e calçados
Estrutura
De acordo com o documento como abrir seu negócio: loja de calçados, a estrutura básica deve contar com uma área mínima de 62m², que será distribuída entre o escritório, estoques de produtos, loja e pequena copa e banheiro para os Funcionários.
O arranjo físico da loja (caixas, vitrines, espelhos, assentos) deve ser feito levando em consideração o fluxo de vendedores e clientes inseridos no processo de vendas.
As vitrines, nesse tipo de comércio são peças fundamentais de atração de clientes. Geralmente é olhando a vitrine que o cliente decide se vai ou não entrar na loja e experimentar alguns pares. Os espaços indicados acima devem ser dotados de layout adequado, respeitando a movimentação dos clientes, conforme segue:
a. Exposição dos produtos: espaço dotado de expositores de calçados, de preferência em amplas vitrines de vidros voltadas para a área de trânsito de Pedestres;
b. Atendimento/Vendas: essa área deve ser ampla o suficiente para a alocação de cadeiras/sofás ou outras formas de assentos que possibilitem aos clientes provarem os calçados de seu interesse. Esse espaço será utilizado para que os vendedores abordem os clientes que entram na loja de calçados;
c. Estoque/Depósito: nesse espaço deverão estar dispostas as prateleiras que receberão os pares de calçados, em caixas, a serem comercializados;
d. Administrativo-financeiro: esse espaço é destinado à elaboração das tarefas administrativas e financeiras da loja de calçados, tais como fechamento do caixa, conciliações das vendas via cheque, dinheiro, cartões de crédito, crediário, contas a pagar, dentre outros. Também serão executados, nessas áreas, as tarefas de controle de estoques, compras e outras atividades de escritório. Não existe uma regra clara e objetiva para a definição da estrutura física necessária para instalação de uma loja de calçados.
Mas como em qualquer outro empreendimento, os departamentos deverão ser separados da melhor forma para que seja possível conseguir a maior produtividade possível de cada colaborador.
Além disso, a loja deverá causar uma boa impressão a todos que a visitam. Para que tudo funcione adequadamente é necessário um layout despojado, atraente e funcional.
Alguns pontos importantes a serem observados:
• Fachada: esse item é extremamente importante a ser elaborado, pois será um excelente meio de oferecer uma visão positiva da loja. Assim,a fachada deverá ser elaborada o mais adequado possível, visando com isto que o público veja a loja de calçados e ache a bastante interessante, sendo então um atrativo a mais na busca
de clientes.
• Entrada: a porta de acesso principal da loja de calçados deve facilitar ao máximo a entrada de pessoas ao seu empreendimento. Assim, a largura mínima deve comportar a passagem de cadeirantes e de outros clientes que sejam portadores de quaisquer necessidades especiais. Se a porta de acesso tiver que permanecer fechada, é melhor que seja de vidro, para que o cliente possa visualizar o interior da loja. A porta mais indicada é a de dupla face, com uma folha abrindo para dentro e outra para fora, com os avisos "empurrar / puxar" bem visíveis. Quem atende uma clientela feminina deve pensar na entrada e na circulação de carrinhos de bebê, evitando desníveis no piso.
• Espaço: normalmente, os espaços de uma loja de calçados, quaisquer que sejam as proporções, sempre parecerão apertados se os móveis ocuparem mais de 40% da área. Se a loja for pequena, existem algumas soluções engenhosas, como recursos de iluminação, pintura em cores claras e espelho, que aumentam a sensação de espaço e a luminosidade deve ser de preferência natural.
• Circulação: a área de circulação no interior da loja deverá ser estruturada, de preferência, com corredores amplos e planejados para que os clientes circulem na
direção que preferir, preservando sempre uma visão plena dos produtos.
• Vitrine externa: além de elemento da fachada, é onde se exibem produtos. Dá também uma idéia da personalidade da loja e é o primeiro contato do cliente com o interior da loja, que ele vê através do vidro.
• Prateleiras: as prateleiras deverão funcionar como um prolongamento da vitrine, buscando com isso ampliar o espaço para exposição dos produtos comercializados em outros ambientes.
• Caixa: o posicionamento do caixa deverá ser em um local estratégico, tanto em relação à facilidade de localização pelo cliente quanto de ser um ponto de observação para controlar o movimento da loja, evitando assim possíveis extravios de mercadorias e também manter um bom controle do atendimento pelos vendedores.


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Pessoal
Selecionar as pessoas que irão trabalhar na sua empresa, exige que considere cuidadosamente as habilidades específicas exigidas para cada tipo de atividade que desenvolverão. Na linha de vendas, por exemplo, é fundamental que empregue mão-de-obra qualificada, que apesar da facilidade em encontrar bons vendedores nunca é demais fazer uma reciclagem usando as diversas opções de treinamento.
Um campeão de vendas, saber ouvir, tem boa vontade, é persistente e flexível, criativo, ágil, prestativo e que tem iniciativa. Essas características podem ser desenvolvidas através de treinamentos periódicos, lembrando que não só os funcionários e gerentes devem ser treinados, mas também, o dono do empreendimento deve sempre se atualizar para se manter competitivo no mercado.
O quadro de funcionários de uma loja de bolsas e calçados irá variar de acordo com o tamanho do empreendimento. Apresenta-se abaixo o quadro de pessoal para uma loja de pequeno/médio porte, que deverá ser de aproximadamente 06 (seis) funcionários:
• Dois vendedores;
• Um estoquista;
• Um auxiliar administrativo;
• Um caixa;
• Um gerente.
Os vendedores, estoquista e o gerente deverão conhecer bem das mercadorias comercializadas na loja de bolsas e calçados. Ressalta-se ainda que o proprietário do negócio deverá estar presente em todas as operações da empresa, principalmente acompanhando a área de vendas e estoque, bem como a parte de gestão administrativo-financeira da empresa.
Recomenda-se ainda a adoção de uma política de retenção de pessoal, oferecendo incentivos e benefícios de natureza financeiros ou outros. Assim, a empresa poderá diminuir os níveis de rotatividade e obter vantagens como a criação de vínculo entre funcionários e clientes e ainda a diminuição de custos com:
·        recrutamento e seleção,
·        treinamento de novos funcionários,
·        custos com demissões.


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Equipamentos
Os equipamentos implementados dependem da estrutura que vai ser montada variando de acordo com o processo e mecanismo de trabalho adotado. Dentre os principais equipamentos necessários para uma loja de bolsas e calçados, podemos destacar:
            Prateleiras;            Vitrine;            Balcão para atendimento geral;             Mostruário;             Máquina de calcular;             Máquina registradora ECF;             Microcomputador;             Impressora;             Cadeiras/sofás;             Espelhos;             Telefone;             Fax.
Basicamente são esses os itens principais que são requeridos em uma loja de bolsas e calçados. A parte de tecnologia não é tão expressiva, contudo é importante que o empreendedor invista na aquisição de um software que auxilie no controle de estoque, frente de caixa, contas a receber, crediário, contas a pagar, etc..


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Investimentos
Investimento consiste na aplicação de algum tipo de recurso esperando, um retorno superior aquele investido, em um determinado período de tempo. O investimento que deve ser feito em um empreendimento varia muito de acordo com seu porte.
Considerando uma loja de pequeno porte, voltada para venda no varejo, montada numa área de 62m², será necessário um investimento de R$ 60mil, aproximadamente, que deverá girar em torno dos seguintes itens abaixo:
EQUIPAMENTOS PARA A AREA OPERACIONAL
1. Prateleiras - 8 – R$ 1.400,00
2. Vitrine - 3 – R$ 1.270,00
3. Balcão para atendimento - 2 – R$ 800,00
4. Cadeiras – 15 – R$ 2.250,00
5. Espelhos – 4 – R$ 800,00
6. Máquina de calcular portátil – 6 – R$ 150,00
7. Máquina registradora - 1 – R$ 1.250,00
8. Microcomputador – 3 – R$ 3.900,00
9. Impressoras- 1- R$ 600,00
10. Aparelhos de ar condicionado- 2- R$ 1.500,00
Total Equipamentos........................R$ 13.920,00
MOBILIÁRIO PARA A ÁREA ADMINISTRATIVA
1. Microcomputador – 2 - R$ 2.600,00
2. Impressora laser – 1 - R$ 600,00
3. Mesa - 2 - R$ 500,00
4. Cadeira – 6 - R$ 900,00
5. Fax – 1 - R$ 450,00
6. Telefone – 2 - R$ 100,00
7. Aparelho de ar condicionado-1- 750,00
Total Mobiliário..................... R$ 5.900,00
TOTAL DE EQUIPAMENTOS/MOBILIÁRIO - R$ 19.820,00
Na parte do imóvel, o montante a ser investido em reforma e adequação às necessidades da empresa é extremamente variável, pois dependerá do material de construção que será empregado, bem como o espaço a ser utilizado. No entanto, como deve ser uma estrutura com um visual bastante chamativo, o custo nesta área irá girar entre R$ 20.000,00 a R$ 40.000,00.
Os valores acima relacionados são apenas uma referência para constituição de um empreendimento dessa natureza. Para dados mais detalhados é necessário saber exatamente quais produtos serão oferecidos pela loja e qual o seu porte. Nesse sentido, aconselhamos ao empreendedor interessado em constituir esse negócio, a realização de levantamento mais detalhado sobre os potenciais investimentos depois de elaborado seu plano de negócio (para elaboração do plano de negócio procure o Sebrae do seu estado).
Além disso, os valores acima irão variar conforme a região geográfica que a loja irá se instalar, da necessidade de reforma do imóvel, do tipo de mobiliário escolhido, etc.


Fonte:

http://www.sebrae.com.br/

Procure o Sebrae mais próximo para maiores informações. O Sebrae é o ponto de apoio para micro e pequenos empreendedores.

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